O programa Procopa Turismo, que completou um ano de opera��o, j� conta com uma carteira de projetos contratados e em an�lise no montante de R$ 415 milh�es. O programa foi lan�ado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) no dia 2 de fevereiro de 2010 com objetivo de apoiar a amplia��o e moderniza��o do parque hoteleiro nacional. Ele est� aberto a projetos de todo o pa�s.
O gerente do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo do banco, Marcus Vinicius Macedo Alves, afirmou nesta quarta-feira que o programa � considerado internamente um divisor de �guas. “At� o Procopa ser lan�ado, a demanda por financiamento a hotel, tanto reforma quanto hotel novo, aqui no BNDES, estava bem fraca, mesmo com a perspectiva das Olimp�adas e da Copa. Depois do lan�amento do programa, a quantidade de empres�rios, tanto brasileiros como estrangeiros, que t�m vindo aqui conversar conosco � muito grande. A perspectiva � muito boa em rela��o ao programa e aos investimentos em hotelaria no Brasil nos pr�ximos anos”, disse.
Os pedidos de financiamentos, segundo Alves, devem ser encaminhados ao BNDES at� dezembro de 2012, mas, se houver necessidade, o banco poder� prorrogar a vig�ncia do programa. A dota��o or�ament�ria para o Procopa Turismo � de R$ 1 bilh�o. A expectativa do banco � que esses recursos sejam totalmente investidos at� a Copa de 2014. “� quase certo para a gente que esse R$ 1 bilh�o vai ser todo demandado”.
Com as certifica��es de efici�ncia energ�tica e de sustentabilidade ambiental, o prazo de pagamento do empr�stimo para constru��o de um hotel novo, por exemplo, passa de dez anos para at� 18 anos. “Ele [empres�rio] ganha oito anos a mais para quitar o empreendimento. Dezoito anos aqui no BNDES � um prazo normalmente dado para projetos de infraestrutura. � uma motiva��o muito grande para o empres�rio buscar a certifica��o”. Em rela��o �s taxas de juros, o projeto pode ter a taxa diminu�da em at� 1,8% ao ano se a empresa conseguir a certifica��o sustent�vel. “Tamb�m � muito significativo”, disse.
Do total de projetos em carteira, 64% se referem � constru��o de novos hot�is e o restante � reforma de unidades j� existentes. As regi�es Sul e Sudeste concentram a maior parte dos pedidos (54,5%). Marcus Vinicius Alves afirmou, contudo, que a tend�ncia � de dilui��o dos pedidos de financiamento entre as demais regi�es. “O Rio de Janeiro, principalmente, tem uma visibilidade maior devido �s Olimp�adas. Mas, a gente tem recebido consultas de todo o Brasil”, afirmou.