Abastecer o carro em Belo Horizonte est� cada dia mais caro. Segundo nova pesquisa realizada pelo Procon Assembleia em 98 estabelecimentos da capital, entre os dias 21 e 24 de fevereiro, houve aumento no pre�o m�dio da gasolina, do �lcool e do diesel em todos as regi�es. O g�s natural veicular (GNV) foi o �nico a apresentar queda no pre�o.
Na compara��o com janeiro deste ano, o etanol apresentou a maior varia��o no pre�o, com aumento de 3,98% em fevereiro. J� o valor do litro da gasolina cresceu 1,67% na mesma rela��o. De acordo com analistas do Procon, abastecer com gasolina em BH � mais vantajoso para o consumidor que o uso do etanol.
J� a gasolina aditivada apresentou crescimento de 1,25% no pre�o do litro entre janeiro e fevereiro. O �nico produto a apresentar queda do valor foi o g�s natural veicular (GNV), que recuou 0,17% no per�odo.
Segundo a coordenadora de pesquisas do Procon, Margarete Maria Cintra, a alta dos pre�os s� � explicada pelo aumento da demanda dos produtos, principalmente o etanol, pelo motoristas da capital. “A procura pelo GNV apresentou forte queda, principalmente pela classe dos taxistas de Belo Horizonte, que atualmente optam pelo �lcool. Mesmo o pre�o do etanol sendo menos vantajoso que a gasolina, ele � um produto mais limpo, e a demanda por ele s� cresce”, afirmou.
Varia��o
A maior diferen�a entre os pre�os encontrados nos principais postos de combust�vel de Belo Horizonte foi da gasolina aditivada, segundo levantamento do Procon, que variou 26,41%, com pre�os entre R$ 3,19 e R$ 2,59. J� a gasolina comum registrou diferen�a no pre�o de 15,42%, com menor valor de R$ 2,42 e maior de R$2,79. O pre�o do litro do etanol registrou varia��o entre R$ 1,84 e R$ 2,14, diferen�a de 16,54%.
Etanol
A maior alta do pre�o m�dio do etanol em Belo Horizonte foi registrada na Regi�o Nordeste, com crescimento de 5,03% entre janeiro e fevereiro. J� na Regi�o Centro-Sul o aumento foi de 3,60% no per�odo. De acordo com a coordenadora, a varia��o � at�pica se comparado com os outros meses, j� que se espera que a alta seja concentrada nas regi�es com maior valor aquisitivo. “Essa dado revela que a demanda pelo etanol n�o para de crescer, o que for�a o aumento dos pre�os”, conclui.