O Brasil poderia ter vendido 6 milh�es de computadores a mais em 2010, caso os servi�os de internet fossem mais acess�veis. A afirma��o do ministro das Comunica��es, Paulo Bernardo, foi feita nesta quinta-feira no 9º Semin�rio Pol�ticas de (Tele)Comunica��es, durante argumenta��es em defesa do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
“Poder�amos ter um avan�o extraordin�rio com a internet [em 2010] e muitas pessoas teriam comprado equipamentos. Se tiv�ssemos servi�os mais favor�veis, ter�amos vendido, acredito, 20 milh�es de computadores, ao inv�s de 14 milh�es”, disse o ministro ao defender como pre�o de refer�ncia R$ 35 para popularizar o acesso � internet.
“Voc� compra hoje um computador a R$ 800, mas paga R$ 80 mensais pela internet. Acho caro. Foi por conta disso que formatamos o PNBL, a principal prioridade do minist�rio segundo a presidenta Dilma Rousseff. A posi��o do Brasil j� permite, de fato, que fa�amos essa implementa��o”, acrescentou o ministro.
Ele disse que h� possibilidades de enquadrar os tablets como notebooks e, dessa forma, criar mecanismos para baratear seu pre�o, o que ajudar� a produ��o e a ind�stria nacional. “O Minist�rio das Comunica��es far� a coordena��o da integra��o do processo produtivo, relativos � inclus�o digital, que atualmente est� subdivido em v�rios minist�rios, a fim de dar tratamento mais ison�micos para a quest�o”, adiantou Bernardo.
De acordo com o ministro, � poss�vel que frequ�ncia de 450 mega-hertz (mHz) – frequ�ncia das r�dios usadas pelas pol�cias Federal e Rodovi�ria Federal – passe a ser dirigido �s �reas rurais. Mas para desocupar as frequ�ncias da faixa, acrescentou, � fundamental, antes, a libera��o de verbas para equipar as pol�cias.