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Estado de Minas

Hyundai quer 10% do mercado brasileiro j� em 2013


postado em 26/02/2011 10:55

Quinta maior fabricante mundial de ve�culos, a coreana Hyundai quer fazer do Brasil um dos seus principais mercados, com a produ��o local de um carro compacto. Mesma estrat�gia foi adotada pela Volkswagen, Fiat, General Motors e Ford, as quatro maiores do setor atualmente.

O modelo que a marca vai produzir em Piracicaba (SP) a partir da segunda metade de 2012, por enquanto chamado de HB, vai disputar clientes da faixa do Gol, Palio e Fiesta, que custam hoje cerca de R$ 30 mil e est�o entre os mais vendidos no Pa�s.

A montadora tem planos ambiciosos. Quer ter 10% do mercado nacional j� em 2013, primeiro ano em que a f�brica local vai operar com capacidade plena de 150 mil autom�veis.

Conta ainda com mais 100 mil ve�culos que ser�o importados e 50 mil previstos para serem produzidos na f�brica comandada pelo grupo brasileiro Caoa em An�polis (GO), que tem licen�a para montar alguns modelos da marca, como o utilit�rio Tucson.

Se conseguir, a Hyundai pode amea�ar a Ford, h� v�rios anos quarta maior montadora do Pa�s, com vendas de 336,3 mil autom�veis e comerciais leves em 2010. "O Brasil ser� um dos mais importantes mercados para a Hyundai no mundo", disse o vice-presidente mundial do grupo, Jong-Woon Shin, ao participar ontem do lan�amento da pedra fundamental da f�brica paulista.

Projeto

As obras em Piracicaba j� est�o em andamento. O projeto � or�ado em US$ 600 milh�es (cerca de R$ 1 bilh�o). Outros US$ 250 milh�es (R$ 400 milh�es) ser�o gastos por oito fabricantes de autope�as coreanos que v�o se instalar ao lado da f�brica. Ser�o criados 3,8 mil empregos diretos.

O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que o estado e a prefeitura local est�o colocando R$ 47 milh�es em infraestrutura. Ao ser questionado sobre uma d�vida tribut�ria de R$ 1,7 bilh�o que est� sendo cobrada pela Fazenda Nacional da Asia Motors, empresa que foi adquirida pela Kia (que hoje tem mais de 30% das a��es nas m�os da Hyundai), Alckmin respondeu tratar-se "de uma quest�o do governo federal, que n�o tem nada a ver com a gente".

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