O ministro das Comunica��es, Paulo Bernardo, n�o se abalou com o corte de cerca de 57% no or�amento de sua pasta, anunciado nesta segunda pelo governo federal. Segundo ele, cortes ter�o que ser feitos, mas o minist�rio tentar� preservar o Plano Nacional de Banda Larga e os projetos de inclus�o digital.
Ele considera as restri��es or�ament�rias como algo natural. “Sou o �ltimo a poder reclamar. Mas isso faz parte do jogo”, afirmou Bernardo, que at� o ano passado era o respons�vel por anunciar os cortes nos or�amentos dos minist�rios, como titular da pasta do Planejamento no governo Lula.
Bernardo avalia que o governo deve trabalhar com or�amento equilibrado e, na incerteza sobre o comportamento da receita, o melhor � evitar gastos excessivos. “� natural que, iniciando o ano, n�o temos ainda convic��o de como vai se comportar a receita, tem a infla��o, o governo est� tomando medidas que v�o desaquecer a economia. Quando a economia perde �mpeto, temos receita menor. Acho natural que tenha a ado��o dessas medidas.”
O ministro disse que os t�cnicos do minist�rio ainda est�o avaliando cada �rea para ver onde ser�o feitos os cortes. Mas, segundo ele, os planos de inclus�o digital ser�o preservados e tamb�m o Plano Nacional de Banda Larga, gerenciado pela Telebras. De acordo com Bernardo, a estatal teve or�amento liberado no final do ano passado, que n�o foi atingido pelo corte do governo.