Para reduzir custos com o transporte rodovi�rio at� os centros consumidores de etanol e diminuir o impacto ao meio ambiente, a Petrobras e empresas dos setores de constru��o civil e sucroalcooleiro anunciaram nesta ter�a a cria��o da Logum. A empresa de log�stica ser� respons�vel pelo transporte do combust�vel principalmente por dutos e hidrovias.
Com investimento de R$ 6 bilh�es previsto at� 2020, o sistema multimodal, que tamb�m inclui transporte rodovi�rio para curtas dist�ncias, ter� 1,3 mil quil�metros de extens�o e atravessar� 45 munic�pios, integrando os estados de S�o Paulo, Minas Gerais, Goi�s e Mato Grosso - os maiores produtores de etanol no pa�s. As licen�as ambientais para a obra j� foram emitidas.
A previs�o � transportar pelo menos 21 milh�es de metros c�bicos de etanol por ano para a regi�o do entorno de S�o Paulo e do Rio de Janeiro, quando todo o sistema estiver pronto, em 2020. A quantidade equivale a cerca de um ter�o da produ��o estimada para aquele ano.
De acordo com Alberto Guimar�es, a nova empresa atender� o mercado e n�o priorizar� as companhias s�cias do empreendimento. Para isso, a Logum ter� a capacidade de atender o dobro da produ��o das participantes. "O empreendimento vai atender uma demanda do mercado, n�o a dos s�cios", disse Marcos Lutz, presidente do conselho de administra��o da empresa.
Para 2016, a previs�o � de construir o �ltimo trecho do sistema at� um dos terminais em S�o Paulo. Hoje, a maior parte do produto � levada at� os terminais por meio de caminh�es. O local ainda n�o foi definido, mas os executivos cogitam que seja em S�o Sebasti�o ou em Caraguatatuba.
"Se export�ssemos 5 milh�es de metros c�bicos de etanol por ano como foi em 2008 [recorde] um terminal em Caraguatatuba j� se justificava. Mas esse n�mero n�o se repetiu mais", afirmou Guimar�es. "N�o tenho d�vidas que o Brasil ser� um grande exportar de etanol, mas os investimentos s�o feitos em fun��o da previs�o de alta de vendas", acrescentou.
At� o ano que vem, fica pronto o primeiro trecho do sistema, entre Paul�nia e Ribeiro Preto, em S�o Paulo. O custo � de cerca de R$ 900 milh�es.