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Estado de Minas

Na China, Patriota reconhece que moeda subvalorizada atrapalha rela��es comerciais


postado em 04/03/2011 10:17

O ministro das Rela��es Exteriores, Antonio Patriota, reconheceu nesta sexta-feira que h� dificuldades nas rela��es entre Brasil e China em decorr�ncia da baixa cota��o da moeda que afeta as negocia��es comerciais entre os dois pa�ses. No entanto, o chanceler disse que h� “mecanismos apropriados para as discutir”. Patriota est� em Pequim onde organiza a visita da presidenta Dilma Rousseff que ir� � China em abril.

“Reconhecemos que possa haver algumas dificuldades devido � taxa de c�mbio [do yuan], mas os dois pa�ses t�m os mecanismos apropriados para as discutir e n�o querem perder de vista o conjunto das rela��es”, afirmou Patriota. As informa��es s�o da ag�ncia p�blica de Portugal, Lusa.

Para empres�rios brasileiros, o yuan est� “artificialmente subavaliado” para favorecer as exporta��es chinesas. “O Brasil deseja diversificar as exporta��es

para a China e atrair investimento chin�s para �reas produtivas e importantes infraestruturas”, disse Patriota.

A China � o maior parceiro comercial do Brasil, com interc�mbio de US$ 56 bilh�es em 2010, representando um crescimento de 55,1% em rela��o a 2009. O saldo comercial � favor�vel ao Brasil, tendo alcan�ado mais de US$ 5 bilh�es no ano passado. Em 2010, a China foi o maior investidor estrangeiro no Brasil.

Em entrevista coletiva concedida hoje, Patriota afirmou que Brasil e China “t�m uma verdadeira parceria estrat�gica” e que “ambos os governos desejam promover as rela��es em um n�vel mais alto”. Por dois dias, o chanceler se reuniu com o ministros das Rela��es Exteriores da China, Yang Jiechi, e do Com�rcio, Chen Deming, al�m do primeiro-ministro, Wen Jiabao. Segundo Patriota, tanto o governo da China quanto do Brasil “querem ampliar as rela��es bilaterais”.

A visita de Dilma � China est� marcada para os dias 13, 14 e 15 de abril. H� previs�o de reuni�es com o presidente da China, Hu Jintao, ministros e executivos chineses. A principal quest�o a ser abordada deve ser a queixa dos empres�rios brasileiros, que reclamam do baixo pre�o dos produtos chineses que chegam ao Brasil.

Tamb�m h� negocia��es para mais parcerias nas �reas de min�rio de ferro e a�o do Brasil para a China. Nos tr�s dias em que estiver no pa�s asi�tico, Dilma participar� tamb�m de uma reuni�o com os l�deres da �ndia, R�ssia, al�m da �frica do Sul, que passar� a integrar oficialmente o bloco do Bric.

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