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Estado de Minas

Crescimento do agroneg�cio coloca em destaque o papel do engenheiro-agr�nomo


postado em 06/03/2011 16:34

As empresas estão investindo mais no plantio. A lei deu uma mexida no mercado e aumentou a demanda por engenheiro-agrônomo ou florestal - Fábio Milioreli Romeiro, engenheiro-agrônomo(foto: Arquivo pessoal )
As empresas est�o investindo mais no plantio. A lei deu uma mexida no mercado e aumentou a demanda por engenheiro-agr�nomo ou florestal - F�bio Milioreli Romeiro, engenheiro-agr�nomo (foto: Arquivo pessoal )
O Produto Interno Bruto (PIB) de 2010, divulgado na semana passada, confirmou o crescimento da agropecu�ria: 6,5% em rela��o a 2009. A agroind�stria est� em seu melhor momento desde 2007. No ano passado, o setor cresceu 4,7%, segundo a Pesquisa Industrial Produ��o F�sica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Respons�vel por um quarto do PIB e um ter�o das exporta��es, no celeiro do mundo, como � conhecido o Brasil, � o setor que concentra tamb�m um ter�o dos empregos. Em uma ponta da cadeia, milhares de trabalhadores respondem pela produ��o orientada; na outra ponta, aqueles que os especialistas indicam como um dos 10 profissionais mais disputados nos pr�ximos anos: o engenheiro-agr�nomo.

O aquecimento da economia brasileira e a demanda por engenheiros em tempos de investimento em infraestrutura � realidade tamb�m na agronomia. Para Kl�ber Santos, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), a busca por esse profissional est� diretamente relacionada ao destaque do Brasil no agroneg�cio, mas tamb�m � amplitude de atua��o do engenheiro agr�nomo. A demanda, entretanto, acompanha o crescimento cont�nuo do setor. “Em rela��o � engenharia como um todo, nosso mercado est� crescendo h� mais tempo”, defende o engenheiro-agr�nomo e conselheiro federal do Confea.

Segundo Em�lio Elias Mouchrek Filho, presidente da Sociedade Mineira de Engenheiros Agr�nomos e coordenador da C�mara de Agronomia do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), o profissional pode atuar no agroneg�cio e agroind�stria propriamente dito, no ensino, na pesquisa, extens�o rural, consultoria e assessoria, defesa sanit�ria e fiscaliza��o, per�cia e avalia��o de im�veis rurais e na �rea ambiental. “Essa �ltima, foi uma das �reas que mais abriram possibilidade para o engenheiro agr�nomo no Brasil inteiro, nos �ltimos cinco anos”, diz Em�lio.

Kl�ber Santos concorda sobre para onde cresce a profiss�o. As vastas extens�es de terra e a abund�ncia de recursos naturais que garantem ao Brasil papel de destaque na economia mundial � tamb�m o que est� exigindo maior participa��o de agr�nomos no processo. “Resultado da preocupa��o em conservar nossas florestas, hoje tamb�m � papel da agronomia conseguir produzir o m�ximo por unidade de �rea. Se aumenta a produ��o por unidade de �rea n�o temos que aumentar a fronteira agr�cola. A quest�o ambiental � cada vez mais presente em nossa profiss�o. � medida que a economia cresce aumentam as preocupa��es ambientais e a demanda por profissionais preparados para lidar com esse impacto.”

Demanda

Em Minas Gerais, uma atividade em expans�o � o reflorestamento de eucalipto para atender a ind�stria sider�rgica na Regi�o Central do estado. O engenheiro agr�nomo F�bio Milioreli Romeiro, de 62 anos, trabalha na �rea h� 21 anos, atualmente na Sider�rgica Maravilhas (Simar). Segundo o especialista, uma lei da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, do ano passado, definiu que as empresas t�m at� 2018 para consumir apenas 10% de carv�o nativo. Os outros 90% ter�o que, obrigatoriamente, vir de florestas plantadas. “As empresas est�o investindo mais no plantio. A lei deu uma mexida no mercado e aumentou a demanda por engenheiro agr�nomo ou florestal.”

O eucalipto � uma cultura como outra qualquer e precisa do acompanhamento direto do profissional. “Tem que investir. N�o � como antigamente, quando plantavam as mudas e abandonavam o local. � uma cultura que requer cuidado, t�cnica e acompanhamento. Preparamos o solo, cuidamos da aduba��o e do combate �s pragas. O fator limitante � o alto custo da mat�ria-prima e do investimento em �rea de floresta. Um hectare de eucalipto � muito caro.” Mas, para F�bio, apesar do carv�o seguir a lei da oferta e da procura e existir uma crise do gusa, o mercado para o agr�nomo est� bastante razo�vel. “Vejo muito futuro para a turma que est� formando agora.”

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