O ministro do petr�leo do Kuwait, xeque Ahmed al-Abdullah al-Sabah, afirmou que os membros da Organiza��o dos Pa�ses Exportadores de Petr�leo (Opep) est�o envolvidos em conversas informais sobre a eleva��o da produ��o de petr�leo, mas ainda n�o tomaram nenhuma decis�o sobre ajuste na oferta.
As doze na��es integrantes da Opep t�m mantido at� agora suas cotas de produ��o inalteradas, mesmo ap�s protestos em �reas ricas em petr�leo no Oriente M�dio e Norte da �frica terem empurrado os pre�os da commodity para os n�veis mais elevados desde o final de 2008. Um levante na L�bia, uma das na��es que fazem parte da Opep, desencadeou preocupa��es sobre o abastecimento e o bloco produtor tem enfrentado crescente press�o para bombear mais petr�leo para o mercado com o objetivo de atenuar os pre�os.
Alguns membros do grupo, que responde por cerca de 35% da produ��o mundial de petr�leo, come�aram negocia��es sobre o abastecimento, afirmou al-Sabah, nos bastidores do Parlamento do Kuwait nesta ter�a-feira.
"N�s estamos em consultas, mas ainda n�o decidimos qual dire��o seguir", disse o ministro, sem fornecer mais detalhes sobre as conversas e seus potenciais desdobramentos. At� o momento, o Kuwait tem respeitado os n�veis de cota previamente acordados. "N�s n�o aumentamos", disse al-Sabah.
Os pre�os do petr�leo WTI para abril oscilavam perto de US$ 104 por barril, nesta ter�a-feira, por volta das 9h45, na plataforma eletr�nica da Nymex, abaixo do patamar do dia anterior, quando o barril chegou a ser negociado a US$ 107, n�vel que n�o era repetido desde 26 de setembro de 2008.
A Opep n�o tem encontro agendado antes do dia 8 de junho em Viena. Em repetidas ocasi�es, membros do grupo dizem que a alta dos pre�os � incitada pelo temor do mercado, puxado por investidores de perfil especulativo, e n�o por escassez tang�vel da oferta.
Os estoques de petr�leo em pa�ses desenvolvidos seguem elevados, mas as preocupa��es t�m se focado na possibilidade de os protestos na L�bia se propagarem para outros grandes pa�ses produtores, principalmente para a Ar�bia Saudita.
Na segunda-feira, o ministro do Qatar, Mohammed bin Saleh al-Sada, disse que n�o havia falta de produ��o ou abastecimento no mercado global. "Os estoques est�o em patamares saud�veis para o consumidor, portanto n�o h� raz�o para apreens�o", teria dito al-Sada, segundo a ag�ncia estatal de not�cias do Qatar. Mas al-Sada acrescentou que a Opep monitora de perto a situa��o e est� pronta para agir se for necess�rio.
A L�bia fica em cima da maior reserva provada de petr�leo bruto convencional da �frica e produz cerca de 1,5 milh�o de barris por dia. Mas a luta entre for�as contr�rias ao governo e grupos leais a Muamar Kadafi fizeram a produ��o do pa�s cair � metade, de acordo com diversas estimativas.