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Estado de Minas

Economista-chefe do Bradesco volta a ser cogitado para diretoria do BC

Zeina Latif tamb�m deve ser nomeada


postado em 10/03/2011 10:13

Depois de dar posse a Altamir Lopes na diretoria de Administra��o e a Sidnei Marques na cadeira de Liquida��es e Controle de Opera��es de Cr�dito Rural, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, come�a a definir os �ltimos nomes que v�o compor o primeiro escal�o da institui��o. A ideia � que dois nomes do mercado financeiro sejam escolhidos para arejar a casa, hoje dirigida exclusivamente por funcion�rios de carreira, e ampliar o debate sobre a pol�tica monet�ria. Al�m de Zeina Latif, economista para a Am�rica Latina do Royal Bank of Scotland (RBS), cotada para a �rea de Estudos Especiais, voltou a despontar o nome do economista-chefe do Bradesco, Octavio de Barros, para a diretoria de Assuntos Internacionais.

Barros conta com a simpatia do Pal�cio do Planalto e a expectativa � de que at� o pr�ximo Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), em 19 e 20 de abril, tanto ele quanto Zeina j� tenham sido sabatinados pelo Senado e nomeados — a exemplo do que ocorreu com Altamir e Marques entre fevereiro e mar�o, antes da �ltima reuni�o. Tombini vem dizendo que n�o h� pressa para as nomea��es. Mas, nos bastidores, admite a prioridade em completar a diretoria do BC.

No organograma atual do BC, Luiz Awazu Pereira figura como diretor de Normas e Organiza��o do Sistema Financeiro, cargo no qual ser� confirmando, e como diretor de Assuntos Internacionais. “Esse ac�mulo de fun��es est� pr�ximo do fim. Tombini quer resolver logo as pr�ximas nomea��es, que s� dependem do aval definitivo da presidente Dilma Rousseff”, disse um assessor do Planalto.

Ele ressaltou que Barros e Zeina s�o vistos como bons nomes dentro do governo e pelo mercado financeiro. “S�o pessoas qualificadas o suficiente para ampliar o debate na diretoria do BC. Mas vamos esperar mais um pouquinho. Em se tratando de governo, pode haver algum contratempo e um novo ou novos nomes surgirem no circuito”, destacou o assessor.

Marques e Altamir, nomeados na semana passada, foram empossados em car�ter de urg�ncia. O Planalto tinha pressa em dar nomes de credibilidade para o Copom antes da reuni�o passada. A imagem da autoridade monet�ria e do pr�prio governo tem sido colocada em cheque, tanto pelo ceticismo do mercado em rela��o �s estrat�gias de pol�tica monet�ria quanto pela infla��o que vem corroendo o bolso dos eleitores de Dilma.

Perspectivas para 2011

» De olho nas medidas que poder�o ser adotadas pelo governo para conter o processo de valoriza��o do real, o mercado financeiro mant�m firme a aposta de que o d�lar fechar� este ano valendo R$ 1,70. Pela pesquisa Focus, a taxa b�sica de juros (Selic), atualmente em 11,75%, subir� at� os 12,50% ao ano. J� os pre�os administrados dever�o ter alta m�dia de 4,5%.

A previs�o para o indicador que reajusta os alugu�is, o �ndice Geral de Pre�os do Mercado (IGP-M), piorou pela oitava vez seguida e chegou a 6,87%. A estimativa para a d�vida l�quida do setor p�blico frente ao Produto Interno Bruto (PIB) foi elevada de 39,26% para 39,50%. A previs�o de crescimento da produ��o industrial foi mantida em 4,10%.

Em rela��o �s contas externas, houve melhoria na expectativa para o deficit em conta-corrente, que passou de US$ 66,2 bilh�es para US$ 65,5 bilh�es. A perspectiva para o saldo da balan�a comercial manteve-se em US$ 13 bilh�es e para os investimentos estrangeiros diretos, em US$ 42 bilh�es.


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