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Estado de Minas

Fluxo de ve�culos nas estradas recua 1,3% em fevereiro


postado em 10/03/2011 11:01

O fluxo de ve�culos pelas estradas com ped�gios no Brasil recuou 1,3% em fevereiro ante janeiro, j� descontados os efeitos sazonais, informaram hoje a Associa��o Brasileira de Concession�rias de Rodovias (ABCR) e a Tend�ncias Consultoria Integrada. Em janeiro, o indicador de movimenta��o nas estradas havia apresentado um crescimento de 0,4% em rela��o a dezembro, tamb�m na s�rie com ajustes sazonais.

O fluxo de ve�culos leves encerrou fevereiro mostrando uma queda de 2,7% ante janeiro, quando havia sido registrada alta de 0,9% em rela��o a dezembro, nos dados com ajustes sazonais. J� a circula��o dos ve�culos pesados cresceu 0,7% em fevereiro, ante uma queda de 1% em janeiro.

O fluxo de ve�culos pelas estradas � visto como um term�metro para a economia como um todo. Quando a atividade industrial avan�a, o fluxo de ve�culos pesados tamb�m costuma aumentar. O mesmo vale para o fluxo de carros, que normalmente � puxado pelo avan�o da renda e do consumo.

"O desempenho dos ve�culos leves foi influenciado pelo Paran� e pelo Rio Grande do Sul, Estados em que as fortes chuvas afetaram o turismo em fevereiro", afirma Juan Jensen, economista da Tend�ncias. Para ele, � importante destacar que esta � uma queda pontual e n�o retrata o estado da economia, mas um fen�meno meteorol�gico. "Os leves ter�o um bom

desempenho nos pr�ximos meses. O crescimento ser� menor que o observado em 2010, pois a renda real ir� desacelerar devido ao movimento de alta da infla��o e redu��o de gastos do governo, que impactam o poder de compra do consumidor, refletindo no movimento dos ve�culos leves", diz Jensen.

J� o fluxo de pesados avan�ou 0,7% nessa mesma base de compara��o. "A alta dos pesados tende a se sustentar, alinhada com o que se espera da ind�stria para este ano", comentou o economista. Outro aspecto importante a ressaltar, diz Jensen, � o impacto das importa��es no fluxo de ve�culos pesados. O aumento da demanda interna tem sido maior que a produ��o industrial. Esta diferen�a � complementada pelas importa��es, que crescem em ritmo acelerado em pa�ses como o Brasil, que tem o c�mbio relativamente valorizado e a demanda dom�stica aquecida.

"O arrefecimento de mercados tradicionais, em contraponto ao aumento da demanda interna de pa�ses emergentes, aumenta a oferta de produtos e, consequentemente, as importa��es. Este fen�meno � sentido no fluxo de ve�culos pesados nas estradas do Pa�s", afirmou o economista.

Na compara��o com fevereiro de 2010, o �ndice total apresentou expans�o de 7,4%. O fluxo de ve�culos pesados cresceu 12,7% e o de leves apresentou alta de 5,8%. Nos 12 meses encerrados em fevereiro, o fluxo total teve expans�o de 8,4%.


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