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Estado de Minas

Infraestrutura e seguran�a desafiam investimento em petr�leo no Rio


postado em 15/03/2011 15:05 / atualizado em 15/03/2011 15:09


Os planos de novos empreendimentos na �rea de petr�leo no Rio t�m despertado o interesse do setor privado, mas o sucesso dos projetos depende tamb�m de avan�os na cidade em �reas como seguran�a p�blica, infraestrutura e educa��o.

Na opini�o de Carlos Tadeu Fraga, gerente-executivo do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Am�rico Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras, � preciso investir “para que as pessoas que v�m para o Rio possam se deslocar adequadamente” e para garantir a forma��o de engenheiros e m�o-de-obra especializada.

“Precisamos formar mais engenheiros para poder atender a toda a demanda da ind�stria do petr�leo e tamb�m para atuar em outras �reas, como o conjunto de obras para a Copa do Mundo e a Olimp�ada”, diz Fraga.



Reivindica��es de melhorias no transporte e na seguran�a s�o comuns entre quem estuda ou trabalha na Ilha do Fund�o, onde ficam o Cenpes, o campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o parque tecnol�gico da universidade.

“Na ilha, temos uma vizinhan�a com condi��es de vida muito prec�rias e defici�ncias importantes de infraestrutura”, diz Maur�cio Guedes, diretor do Parque Tecnol�gico da UFRJ.

Transporte e assaltos

A ilha fica a 12 quil�metros do centro da cidade, perto do Aeroporto Internacional Ant�nio Carlos Jobim e do conjunto de favelas do Complexo da Mar�.

Os acessos t�m fortes engarrafamentos nos hor�rios de pico, e o servi�o de transporte p�blico no local � escasso.
Fraga diz esperar que a situa��o do tr�nsito melhore ap�s a conclus�o de um viaduto que est� sendo constru�do para desafogar os acessos � ilha, prevista para este ano.

Mas a seguran�a tamb�m � uma preocupa��o para quem estuda ou trabalha no local, que tem grandes �reas vazias e isoladas. Pelo menos seis professores e funcion�rios foram assaltados no estacionamento da universidade desde o in�cio do ano letivo.

Desafios

A expans�o das atividades de pesquisa na �rea de petr�leo no Rio � impulsionada pelas descobertas no pr�-sal, que tem reservas de petr�leo em profundidades que podem chegar a 7 mil metros.

O diretor de Tecnologia e Inova��o da Coppe-UFRJ, Segen Estefen, tra�a um paralelo entre o que a corrida espacial representou para os Estados Unidos e o que o pr�-sal pode representar para o Brasil.

“O processo de desenvolvimento de tecnologias para o pr�-sal pode conduzir o pa�s a um novo patamar de desenvolvimento e a uma lideran�a no cen�rio internacional”, afirma Estefen.

Mas, para o diretor da Coppe, � importante que os investimentos sejam aproveitados para tomar a dianteira em outras �reas, como o desenvolvimento de energias alternativas e de tecnologias para a explora��o do mar.

“O grande desafio � trabalhar para poder explorar o pr�-sal, mas vislumbrando uma economia do p�s-petr�leo”, conclui.


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