A Pesquisa Febraban de proje��es macroecon�micas e expectativas de mercado de mar�o, realizada com 31 analistas, apontou um recuo das previs�es para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 de uma alta de 4,6%, registrada em fevereiro, para alta de 4,2% neste m�s. Segundo o estudo, as estimativas para o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano subiram de 5,5% para 5,8% no per�odo. A expectativa para a taxa Selic (juro b�sico da economia) no final do ano n�o se mexeu e permanece em 12,25% neste ano, o que significa mais uma alta de juros de 0,50 ponto porcentual.
De acordo com o economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg, os analistas ponderaram que a ata da �ltima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central foi mais moderada do que se esperava e levou os especialistas a avaliarem, de forma geral, que o ciclo de alta de juros iniciado em janeiro pelo BC deve ser interrompido em breve, com mais uma alta de 0,50 ponto porcentual na pr�xima reuni�o de abril. "O aumento dos juros ser� acompanhado de mais medidas macroprudenciais por parte do governo, a fim de desacelerar o n�vel de atividade da economia", comentou.
C�mbio
A Pesquisa Febraban indicou que a taxa de c�mbio para o final de 2011 ficou mais forte e variou de R$ 1,75 em fevereiro para R$ 1 69. De acordo com o economista-chefe da institui��o, Rubens Sardenberg, a continuidade do vigoroso ingresso de capitais no Pa�s � o fator b�sico que explica a estimativa da cota��o do real ante o d�lar mais apreciada.
Segundo Sardenberg, um dos elementos que devem colaborar para o fortalecimento do c�mbio � o avan�o dos pre�os das commodities, o que eleva os termos de troca do Brasil. Desta forma, as proje��es dos economistas entrevistados sinaliza que o saldo comercial neste ano deve subir de US$ 9,3 bilh�es para US$ 13,3 bilh�es. Em contrapartida a este melhor resultado das exporta��es sobre as importa��es, ocorreu uma redu��o das previs�es para o d�ficit de transa��es correntes para 2011, que baixou de US$ 67,9 bilh�es para US$ 66,6 bilh�es. Al�m disso, os analistas est�o otimistas com a perspectiva da economia brasileira no curto prazo, pois o ingresso de investimentos estrangeiros diretos deve subir de US$ 40,1 bilh�es para US$ 41 8 bilh�es neste ano.