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Estado de Minas

Conab prev� exporta��o recorde de algod�o na safra 2010/2011


postado em 16/03/2011 17:34

A exporta��o de algod�o, prevista para a safra 2010/2011, da ordem de 630 mil toneladas, ser� um recorde hist�rico para o Brasil, afirmou � Ag�ncia Brasil o gerente da �rea de Fibras e Produtos Especiais e Regionais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Minist�rio da Agricultura, Djalma de Aquino. Segundo ele, caso se confirme a safra estimada de 1,95 milh�o de toneladas, os embarques de algod�o nacional para o exterior poder�o ser ainda maiores. “Vai depender de S�o Pedro”, disse, referindo-se �s condi��es clim�ticas no pa�s.

Os t�cnicos da Conab v�o fazer este m�s um trabalho em campo para saber o que foi plantado no pa�s efetivamente, de modo a confirmar a proje��o anterior feita para a safra, antes da conclus�o do plantio. No ano passado, o volume de exporta��o de algod�o atingiu 512 mil toneladas. Esse foi o segundo maior recorde brasileiro na �rea da cotonicultura. O primeiro foi registrado em 2008 e somou 532 mil toneladas.

Djalma de Aquino lembrou que as exporta��es brasileiras de algod�o v�m mostrando uma trajet�ria de crescimento. Em 1999, no in�cio do novo ciclo de cultura do algod�o, com a mudan�a de plantio do Sul para a Regi�o Centro-Oeste e a Bahia, e com maior uso de tecnologia, a produ��o nacional da fibra foi de 520 mil toneladas, com importa��es de 280 mil toneladas e exporta��es de apenas 4 mil toneladas.

Em 2000, as exporta��es subiram para 28,5 mil toneladas, passando para 147 mil toneladas no ano seguinte. As vendas ao exterior mantiveram, a partir da�, uma trajet�ria ascendente, com exce��o de 2002 (110 mil toneladas), 2006 (305 mil toneladas) e 2009 (505 mil toneladas), que apresentaram diminui��o em rela��o ao ano anterior.

A perspectiva � boa, garantiu Aquino. “O mais importante � que n�s, praticamente, n�o estamos importando quase nada de algod�o, salvo agora, nesse in�cio de ano, que vai ter que entrar alguma importa��o, porque n�o existe algod�o no mercado interno”. Para n�o deixar a ind�stria em falta, o governo federal autorizou a importa��o de at� 250 mil toneladas, entre outubro de 2010 e maio de 2011, que corresponde ao auge da entressafra.

Ele afirmou, por�m, que n�o est� f�cil adquirir algod�o no mercado internacional porque a oferta est� reduzida no mundo e os pre�os est�o muito elevados. “Algod�o virou ouro. � o ouro branco”. As grandes empresas est�o atravessando a crise em melhores condi��es do que as pequenas e m�dias empresas, porque de modo geral elas t�m um estoque de seguran�a, al�m de um bom acompanhamento de mercado. Por isso, ele acredita que a importa��o autorizada poder� n�o ser efetivada em sua totalidade.

Em rela��o ao consumo interno no ano passado, cujos n�meros ainda n�o foram fechados, a previs�o � que e tenham alcan�ado 1,015 milh�o de toneladas no mercado. Para 2011, a proje��o � de um consumo de 1,065 milh�o de toneladas. Como a demanda este ano ficou um pouco reprimida, Aquino acredita que esse volume poder� n�o ser atingido porque h� muitas pequenas e m�dias empresas fora do mercado. “Algumas pararam e outras est�o funcionando parcialmente, em fun��o do pre�o do algod�o e da dificuldade de repasse de subprodutos como fio e tecido”.

A China se mant�m como terceiro mercado importador do Brasil e, de acordo com as expectativas, poder� ampliar sua participa��o na balan�a comercial do algod�o este ano. Em 2003, o mercado chin�s importou do Brasil 17 mil toneladas de algod�o. Em 2005, o volume foi elevado para 77,5 mil toneladas, caindo no ano seguinte para 21 mil toneladas. Em 2010, os chineses registraram o recorde de 84,5 mil toneladas importadas de algod�o brasileiro. Os principais importadores do Brasil s�o a Indon�sia e Coreia do Sul.

Djalma Aquino acredita que caso se confirme a safra recorde nacional 2010/2011, o volume de compra pela China poder� se ampliar. “Porque o consumo dela [China] est� aumentando”. Os Estados Unidos s�o o principal mercado fornecedor para a China que �, tamb�m, um potencial cliente do Brasil, disse o gerente da Conab.


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