O presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse hoje que a entidade pretende criar um Centro de Estudos sobre a China em parceria com o governo federal. Segundo Skaf, o centro defender� os interesses do Brasil como um todo, e n�o apenas da ind�stria brasileira. O presidente da Fiesp disse que o Brasil tem super�vit comercial em rela��o � China, mas considerando apenas os produtos manufaturados o d�ficit em 2010 foi de US$ 25 bilh�es.
"Para este ano, a previs�o de d�ficit com a China � de US$ 40 bilh�es em manufaturados e o da balan�a comercial de manufaturados como um todo � de US$ 100 bilh�es", afirmou, ap�s participar na capital paulista de reuni�o do Conselho Superior Estrat�gico da Fiesp.
At� maio, a Fiesp pretende estruturar o centro e definir o local onde ele funcionar� e a contrata��o de funcion�rios. "Temos de conhecer profundamente essa quest�o da China. � verdade que tem oportunidades, riscos e desafios, mas as discuss�es est�o pouco ordenadas. O objetivo do centro ser� reunir estudiosos para termos uma estrat�gia para o Brasil", afirmou.
Para Skaf, o Brasil precisa definir uma estrat�gia para lidar com os interesses da China no Pa�s. "O Brasil precisa definir o que quer porque os chineses s�o assim: s� fazem o que lhes interessa. Interessa para eles comprar mat�ria-prima do Brasil e vender produtos manufaturados, e � isso que eles fazem. Interessa para eles virem aqui e investir em �reas estrat�gicas. Interessa impedir que empresas brasileiras que invistam na China evoluam para situa��es inovadoras e de tecnologia de ponta", afirmou. "N�o acho que est�o errados, eles est�o vendo o interesse deles. Falta o Brasil ver o seu interesse, e � isso que n�s vamos formalizar e propor ao governo".