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Estado de Minas

Sucesso do programa faz BNDES ampliar para R$ 450 mi os recursos ao microcr�dito


postado em 16/03/2011 19:11

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) anunciou nesta quarta-feira a eleva��o para R$ 450 milh�es da dota��o do Programa de Microcr�dito, cujo prazo de vig�ncia vai at� 31 de dezembro de 2012. A dota��o anterior era de R$ 250 milh�es. O programa objetiva estimular a gera��o de trabalho e renda, a partir da concess�o de recursos para o microcr�dito a empreendedores individuais ou empresas de pequeno porte, cuja receita bruta anual seja equivalente ou inferior a R$ 240 mil.

A ind�stria do microcr�dito foi introduzida no Brasil pelo BNDES em 1996, a partir da experi�ncia do Grameen Bank, na �ndia, idealizado pelo “banqueiro dos pobres” Muhammad Yunus, Pr�mio Nobel da Paz de 2006.

A metodologia foi adaptada �s necessidades e especificidades dos microempreendedores brasileiros que n�o tinham acesso ao cr�dito no sistema financeiro tradicional. “A gente fez nascer essa ind�stria [de microfinan�as] aqui no Brasil”, disse � Ag�ncia Brasil o chefe do departamento de Economia Solid�ria do BNDES, �ngelo Fuchs. Um curso promovido pelo banco capacitou os agentes de cr�dito repassadores de recursos.

Um novo programa de microcr�dito, “melhor qualitativa e quantitativamente”, segundo Fuchs, foi colocado na pra�a pelo BNDES no in�cio do ano passado. Mas, em dezembro, diante da grande aceita��o e da demanda significativa, que ultrapassou as expectativas do BNDES, a institui��o decidiu ampliar a dota��o or�ament�ria. “Esta semana, por exemplo, a gente enquadrou R$ 14,5 milh�es [em projetos de microcr�dito]”.


Ele explicou que o microcr�dito se difere de uma opera��o de cr�dito convencional porque funciona com o aval solid�rio, isto �, sem exig�ncia de garantia. “O microcr�dito funciona para os exclu�dos do sistema banc�rio, ou seja, �quelas pessoas que n�o t�m condi��o de dar garantia para receber seus empr�stimos. Ele � baseado na figura de um agente de cr�dito que vai at� a comunidade. Em vez do microempreendedor ir at� o banco, o banco vai at� ele. E quando esse microempreendedor vai at� o microempres�rio, ele o ajuda no b�sico das finan�as. Ent�o, tem uma educa��o financeira envolvida”.

Disse, ainda, que o microcr�dito n�o pode ser usado para o consumo. “Ele � um microcr�dito produtivo orientado. � para pequenas atividades urbanas, especialmente com�rcio e servi�os”. �ngelo Fuchs revelou que 70% dos microempreendedores contemplados no programa s�o mulheres, que buscam recursos para levar adiante neg�cios pr�prios como artesanato, cabeleireiro e confec��es, por exemplo. Normalmente, em menos de uma semana, o microempreendedor j� est� com o dinheiro na m�o.

O BNDES possui dois tipos de agentes repassadores do Programa de Microcr�dito: institui��es de microcr�dito produtivo orientado (Impo), que atuam diretamente com o empreendedor, e institui��es que tomam os recursos emprestados e os reemprestam a outras organiza��es. �ngelo Fuchs afirmou que a inadimpl�ncia m�dia dos microempres�rios est� abaixo de 2%. J� a inadimpl�ncia das institui��es que ofertam microcr�dito com o banco � zero.

A taxa de juros para as institui��es repassadoras dos recursos do BNDES varia de 6% a 7,5% ao ano, com car�ncia de 36 meses, renov�veis por igual per�odo. O valor m�nimo do financiamento � de R$ 500 mil, podendo atingir at� R$ 1 milh�o. Para os microempres�rios, o limite para cada opera��o de empr�stimo � de R$ 15 mil, com juros de at� 4% ao m�s. “O ticket m�dio hoje no pa�s est� em torno de R$ 900”, disse Fuchs.

No per�odo 2008 a 2010, foram liberados pela carteira de microcr�dito do banco R$ 101 milh�es. O programa tem contratadas 58 opera��es.


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