Os trabalhadores da Unidade de Tratamento de G�s de Caraguatatuba (UTGCA) da Petrobras, no litoral paulista, entraram em greve hoje por tempo indeterminado. De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP), 100% dos trabalhadores aderiram ao movimento, que cobra melhores condi��es de trabalho e seguran�a. "Fechamos o port�o daqui e todo mundo voltou para casa, os 500 funcion�rios da Petrobras e os 1.500 terceirizados, e se a Petrobras n�o se manifestar, os trabalhadores das plataformas de Mexilh�o e Merluza tamb�m v�o parar em solidariedade", disse o coordenador geral do sindicato, Ademir Gomes Parrela.
Entre as reivindica��es do movimento, o Sindipetro-LP exige corre��es nas instala��es de equipamentos de atmosfera explosiva e no fornecimento de equipamentos de prote��o individual (EPI), alegando que capas de chuva, �culos de grau e macac�es fornecidos pela empresa s�o insuficientes para o n�mero de petroleiros lotados na unidade. Eles reclamam ainda que os trabalhadores s�o obrigados a realizar tarefas sob circunst�ncias perigosas, como trabalhos externos durante chuvas com raios.
De acordo com o sindicalista, a paralisa��o vai durar at� que a Petrobras atenda �s reivindica��es dos trabalhadores, que, segundo Parrela, j� est�o sendo negociadas h� mais de um ano. "A prioridade do movimento � a seguran�a dos trabalhadores e amanh� de manh� os sindicatos dos metal�rgicos e da Constru��o Civil estar�o aqui conosco em mais um protesto", completou.
Em nota, a Petrobras informou que "est� tomando todas as provid�ncias cab�veis para o retorno imediato dos trabalhadores �s suas fun��es" e que se mant�m "aberta �s discuss�es das reivindica��es dos seus trabalhadores".