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Estado de Minas

Mercado est� preocupado com acelera��o da economia


postado em 17/03/2011 08:30

O �ndice de Atividade Econ�mica do Banco Central (IBC-Br), um term�metro mensal do ritmo da economia, acelerou em janeiro, registrando alta de 0,71% em compara��o com dezembro. O resultado surpreendeu o mercado e renovou as preocupa��es sobre o ritmo da economia e seu impacto na taxa de infla��o, bem como as d�vidas sobre os impactos das medidas de aperto no cr�dito no controle do n�vel de atividade. Em dezembro, o IBC-Br havia crescido apenas 0,10% em rela��o ao m�s anterior.

Como os dados mensais oscilam muito, mesmo j� se fazendo os ajustes sazonais (que excluem fatores t�picos de cada per�odo), um bom term�metro para se analisar o indicador do Banco Central � olhar a m�dia de crescimento no

trimestre encerrado em janeiro. Nesse caso, o IBC-Br subiu 1,1% ante os tr�s meses anteriores (agosto a outubro), mostrando uma ligeira acelera��o ante a taxa de 1,06% verificada no trimestre encerrado em dezembro.

O ritmo do trimestre representa uma taxa anualizada em torno de 4,5% - desempenho que, em geral, o mercado e o BC consideram dentro do potencial do Pa�s. De qualquer forma, o �ndice refor�ou os questionamentos dos analistas financeiros sobre as estrat�gias usadas para conter a economia e combater a infla��o. “Ao contr�rio do que o BC gostaria de testemunhar, o seu �ndice de atividade econ�mica aponta para a extens�o de um ritmo robusto em 2011”, afirmou o economista-chefe do BES Investimento Jankiel Santos.

“O n�mero de janeiro foi forte, especialmente diante do fato que a ind�stria andou de lado naquele m�s”, salientou. Para ele, o n�mero mostra que � dif�cil dizer se as medidas adotadas pelo BC v�o surtir efeito no controle da atividade econ�mica ou se apenas est�o impactando o cr�dito sem alterar a din�mica de crescimento do pa�s.

Cuidado

Em relat�rio para clientes, o economista-chefe da Prosper Corretora, Eduardo Velho, afirmou que o dado de janeiro mostrou alta maior que prevista pelo mercado. Mas, para ele, a crise japonesa dever� contribuir para o cen�rio do BC de desacelera��o nos pr�ximos trimestres e converg�ncia dos pre�os. “Essa parece ser a leitura refletida no mercado futuro de juros, que relativizou o crescimento das vendas do varejo acima do esperado um mercado de trabalho ainda aquecido no curto prazo e o resultado do IBC-Br”, diz Eduardo Velho.

Segundo uma fonte da �rea econ�mica, o dado do BC tem que ser lido com cuidado, porque tamb�m � sujeito a erros. A fonte lembra que o indicador apontava um crescimento de 7,8% para o PIB no ano passado e o n�mero correto foi menor, de 7,5%. Para esse integrante do governo, as medidas macroprudenciais, de conten��o de cr�dito, e a alta dos juros ainda n�o surtiram efeito, mas ser�o eficientes para conter a atividade. “� preciso distinguir crescimento de aquecimento econ�mico. N�o h� aquecimento”, disse a fonte.

Outro integrante da equipe econ�mica disse que os n�meros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) mostraram que economia cresceu abaixo do potencial nos �ltimos dois trimestres de 2010, desmontando a tese de risco de sobreaquecimento.


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