A �gua mineral, a cerveja e o refrigerante dever�o ficar mais caros nos pr�ximos 60 dias. O Minist�rio da Fazenda n�o aceitou a proposta do setor de manter os pre�os de refer�ncia que servem de base para os impostos cobrados sobre esses produtos e a ind�stria repassar� o aumento para o pre�o final.

Desde janeiro de 2009, os pre�os de refer�ncia desses produtos n�o eram reajustados. Nos �ltimos 18 meses, o governo manteve os patamares para estimular a produ��o de bebidas durante a crise econ�mica.
Representantes do setor se reuniram nesta quinta-feira com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tentar conter o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), mas n�o tiveram sucesso. Os fabricantes propuseram investir R$ 7,7 bilh�es este ano e criar 60 mil empregos, mas n�o conseguiram convencer a equipe econ�mica.
“Ao gerar empregos, nossa proposta aumentaria a arrecada��o em mais de R$ 1 bilh�o em rela��o � base atual, mas o governo usou a justificativa de que a crise acabou e que os incentivos n�o s�o mais necess�rios”, disse o vice-presidente da Associa��o Brasileira da Ind�stria de Refrigerantes e Bebidas N�o Alc�olicas (Abir), Milton Seligman.
Segundo ele, os pre�os de refer�ncia ser�o reajustados em pelo menos 10% com base na infla��o acumulada de aproximadamente um ano e meio. O Minist�rio da Fazenda informou que o aumento segue uma pesquisa feita pela Funda��o Getulio Vargas. Seligman afirmou que ainda n�o � poss�vel dizer se o repasse para os pre�os finais ser� integral. “O setor de bebidas � um dos que mais paga impostos no mundo e um aumento n�o � bem visto”.