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Estado de Minas

Pre�o do �lcool dispara e Petrobras quer reajuste da gasolina e do diesel

Lob�o afirmou que o governo resistir� a todo custo �s press�es da Petrobras para que a gasolina seja reajustada


postado em 18/03/2011 08:19

O governo acendeu o sinal de alerta. N�o bastassem as press�es inflacion�rias que o Banco Central vem combatendo com o aumento da taxa b�sica de juros (Selic), entraram no radar os constantes aumentos dos combust�veis, por causa da escassez de �lcool, apesar de o pa�s ser o maior produtor do mundo. Adicionado � gasolina, o etanol est� encarecendo de forma muito veloz —

somente, na �ltima semana, o pre�o aumentou 8%. Para piorar, a Petrobras est� pressionando por reajustes do diesel e da gasolina, que estariam sendo vendidos a valores 13% menores do que no mercado internacional.

Desde a �ltima segunda-feira, o governo fez v�rios encontros com usineiros para cobrar o incremento na oferta de �lcool. Muitas empresas reduziram a produ��o do combust�vel para tirar a��car das f�bricas e se aproveitarem dos alt�ssimos pre�os do alimento no mercado internacional. Na avalia��o do governo, em um momento de entressafra da cana, a substitui��o do etanol pelo a��car � um equ�voco, que pode trazer consequ�ncias pesadas para a economia. A alta dos combust�veis contamina toda a cadeia produtiva e os pre�os dos servi�os, j� muito pressionados (acumulam alta superior a 8% nos �ltimos 12 meses).

Ontem, logo depois de mais uma reuni�o com representantes do setor sucroalcooleiro, o ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o, afirmou que os produtores de etanol garantiram que n�o haver� desabastecimento nos postos, mesmo que sejam obrigados a importar o combust�vel (o que j� est� ocorrendo). A meta do governo � que as usinas antecipem a safra de cana-de-a��car para reativar o mercado e ampliem os investimentos para evitar um apag�o.

Lob�o tamb�m assegurou que o governo resistir� a todo custo �s press�es da Petrobras para que a gasolina seja reajustada nas refinarias. Segundo ele, apesar de haver estudos da estatal que mostram a necessidade de reajuste, n�o h� o interesse do governo em promover qualquer aumento. “Vamos resistir at� quando for suport�vel”, afirmou.

Investimentos

Embora esteja chovendo em algumas regi�es produtoras de cana, o ministro assegurou que os empres�rios t�m capacidade de come�ar a colheita antes de abril. “Na bomba, n�o faltar� combust�vel. O mercado ser� regularmente abastecido. Isso � o que importa ao consumidor. Nossos produtores s�o muito bons. Alguns j� est�o colhendo e moendo cana”, disse Lob�o. O vice-presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combust�veis e Lubrificantes (Sindicom), Al�sio Vaz, ressaltou, por sua vez, que o abastecimento nas pr�ximas semanas s� ser� assegurado se houver importa��o de �lcool anidro.

T�o logo terminou a conversa dos ministros Edison Lob�o e Guido Mantega (Fazenda), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) assinaram acordo para destinar R$ 1 bilh�o em financiamentos ao setor sucroalcooleiro entre at� 2014. O dinheiro ter� de ser direcionado a programas de inova��o tecnol�gica. “O objetivo � fomentar projetos que visem o desenvolvimento, a produ��o e a comercializa��o de novas tecnologias industriais destinadas ao processamento da biomassa proveniente da cana-de-a��car”, informou o BNDES, em nota.

Confus�o com o d�lar

Em um dia de extrema instabilidade nos mercados, o d�lar fechou o dia em alta de 0,72%, cotado a R$ 1,686 — o maior n�vel desde 11 de janeiro. A ansiedade dos operadores � espera de um pacote cambial no Brasil, somado ao estresse do cen�rio internacional, tem deixado todos com os nervos � flor da pele. A tens�o chegou a um n�vel t�o elevado que um mal entendido gerou uma corrida irracional em busca da moeda norte-americana e levou o seu pre�o � terceira alta consecutiva na semana. Por volta das 14h30, uma informa��o em um monitor de not�cias tirou o sossego do mercado. “Algu�m leu uma informa��o errada. Entendeu que o governo tinha anunciado imposto sobre a entrada de d�lares no pa�s. Foi uma correria para comprar d�lar”, contou M�rcio Cardoso, diretor da T�tulo Corretora. A informa��o, na verdade, era sobre a tributa��o sobre bebidas.


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