Os dist�rbios que paralisaram nessa quinta-feira as obras da usina hidrel�trica de Jirau, em Rond�nia, devem comprometer o cronograma do empreendimento. A afirma��o foi feita pelo presidente do Energia Sustent�vel do Brasil, cons�rcio construtor da usina, Victor Paranhos, que ainda n�o tinha informa��es suficientes para avaliar os preju�zos provocados por uma s�rie de saques e inc�ndios que destru�ram dezenas de �nibus usados no transporte de trabalhadores e parte da estrutura de alojamentos do canteiro de obras da hidrel�trica, no Rio Madeira.
“Durante a noite houve uma invas�o pelo mato, com pessoas encapuzadas. Hoje (ontem), os trabalhadores tentaram voltar ao trabalho e houve nova invas�o. A tropa da Pol�cia Militar perdeu o controle. O comandante local tentou achar uma lideran�a para dialogar com a outra parte, foram reunidas algumas pessoas num
Depois de participar de uma cerim�nia na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) na tarde de ontem, o executivo afirmou que n�o havia descontentamento aparente entre os funcion�rios ou pauta de reivindica��es pendente. “� preocupante porque n�o sabemos qual � a motiva��o. N�o h� sequer uma lideran�a”, afirmou.
Paranhos lamentou a paralisa��o das obras no momento em que estava perto de ser conclu�da a opera��o de desvio do Rio Madeira, com 95% do vertedouro pronto. Segundo ele, a previs�o de in�cio de opera��o da usina em mar�o do ano que vem poder� ser revista. Em meados de junho, trabalhadores da usina de Santo Ant�nio, que junto com a usina de Jirau formam o complexo do Rio Madeira, decidiram cruzar os bra�os para reivindicar reajuste salarial e pagamento de horas extras.