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Estado de Minas

IGP-M de mar�o deve ser menor que o de fevereiro, diz FGV


postado em 18/03/2011 14:36

A segunda pr�via do �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M) de mar�o, que subiu 0,59%, abaixo da taxa de 0,88% em igual pr�via em fevereiro, sinaliza um indicador fechado para este m�s bem menor que o do m�s passado (1%). A an�lise � do coordenador de An�lises Econ�micas da Funda��o Get�lio Vargas (FGV), Salom�o Quadros.

Ele lembrou que a primeira pr�via do IGP-M tamb�m mostrou desacelera��o de fevereiro para mar�o (de 0,66% para 0,48%). O especialista observou ainda que, assim como o �ndice Geral de Pre�os - 10 (IGP-10) de mar�o, a segunda pr�via do IGP-M deste m�s mostrou recuos nas taxas de infla��o do atacado, do varejo e da constru��o civil, os tr�s setores pesquisados para c�lculo dos �ndices Gerais de Pre�os (IGPs).

No entanto, o que tem contribu�do para as taxas menores do indicador � o atual movimento de "suaviza��o" na infla��o das commodities no atacado, de acordo com Quadros. "De todos os tr�s setores, o atacado � que tem influenciado mais este comportamento de desacelera��o dos IGPs. E dentro do atacado, as commodities", resumiu o t�cnico.


Commodities no atacado


Commodities mais baratas no atacado levaram � taxa menor da segunda pr�via do �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M). Segundo Salom�o Quadros, a infla��o das mat�rias-primas brutas agropecu�rias atacadistas, que s�o notadamente commodities, recuou de 2,44% para 0,79% no per�odo.

Entre os destaques, est�o as quedas e desacelera��es de pre�os apuradas em soja (de -0,32% para -5,58%; milho em gr�o (de 8,93% para 1,32%); e cana-de-a��car (de 3,43% para 1,22%). Estes produtos contam, atualmente, com uma oferta melhor nos mercados dom�stico e internacional, o que ajudou a derrubar pre�os.

Al�m disso, Quadros lembrou que o reajuste do min�rio de ferro, realizado trimestralmente pela Vale e calculado a partir das oscila��es de pre�o do produto no mercado internacional, j� foi captado pelo IGP-M. Tanto que a varia��o de pre�o do produto, item de maior peso no c�lculo da infla��o atacadista, passou de um aumento de 5,37% para uma queda de 0,05% no per�odo. Isso contribuiu para a taxa menor do indicador.

Por�m, o especialista fez uma ressalva. Os movimentos de quedas e desacelera��es de pre�os atacadistas n�o s�o generalizados. Os pre�os dos alimentos in natura, principalmente frutas, continuam em alta no atacado.

A infla��o da batata-inglesa disparou no per�odo (de 1% para 15 78%). De acordo com ele, estes itens t�m um movimento de transmiss�o r�pido de repasses de eleva��o de pre�os para o varejo. Isso deve ajudar manter a infla��o dos alimentos em patamar de eleva��o, pelo menos no curto prazo. "Pode ser que, em um horizonte de m�dio prazo, este movimento atual de suaviza��o na infla��o das commodities conduza a desacelera��es nos pre�os dos alimentos junto ao consumidor. Mas pelo menos no curto prazo os pre�os dos alimentos devem subir", afirmou.

No caso da infla��o industrial, Quadros explicou que o resultado global foi puxado quase que unicamente pela queda no pre�o do min�rio de ferro. "Outros itens industriais est�o com os pre�os em alta. A infla��o da ind�stria da transforma��o no atacado est� acelerando, e passou de 0,33% para 0,48% de fevereiro para mar�o", disse o especialista.


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