O presidente da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Robson Andrade, afirmou hoje que acordos de bitributa��o e regras mais claras para pre�os de transfer�ncia s�o prioridades para as empresas brasileiras que se internacionalizam. Ele participou na manh� de hoje da C�pula Empresarial Brasil-Estados Unidos, que est� sendo realizada em Bras�lia.
"Acompanhamos com grande interesse as a��es governamentais voltadas para cria��o de novos mecanismos institucionais para o di�logo bilateral", disse. Ele se referia a import�ncia da concretiza��o do Tratado de Coopera��o Econ�mica e Comercial (TECA, na sigla em ingl�s). "O TECA poder� ser um instrumento importante para uma gest�o mais adequada da agenda entre nossos pa�ses", refor�ou Andrade.
O presidente da CNI detalhou que na Agenda Brasil-EUA, al�m de incluir acordos para facilita��o de com�rcio e acordos de bitributa��o, existem quest�es urgentes para serem tratadas como no campo de energia renov�vel - Brasil e Estados Unidos s�o respons�veis por 80% da produ��o mundial de etanol. "A expans�o do uso dessa modalidade de combust�vel depender� do di�logo e de a��es entre dois pa�ses em normas t�cnicas e na elimina��o de barreiras ao com�rcio", frisou.
Em seu discurso, Andrade refor�ou ainda que o Brasil � um Pa�s aberto ao com�rcio e aos investimentos internacionais. Al�m disso, as transforma��es econ�micas e pol�ticas ocorridas nas �ltimas d�cadas fortaleceram a economia e elevaram seu potencial de crescimento. Mas, para que o Pa�s continue crescendo com sustentabilidade, frisou que � necess�rio reformar e diminuir drasticamente as inefici�ncias e complexidades do sistema tribut�rio, assim como mudar as rela��es de trabalho, reformar a previd�ncia, melhorar o ambiente regulat�rio e a efici�ncia do gasto p�blico.
Pr�-sal
O interesse na produ��o de petr�leo explorado na regi�o do pr�-sal foi o destaque do discurso de David Sandalow, subsecret�rio para Pol�tica e Assuntos Internacionais do Departamento de Energia dos Estados Unidos, durante o semin�rio.
Sandalow afirmou que os americanos querem ser "parceiros" no desenvolvimento da produ��o de petr�leo na costa brasileira e que os Estados Unidos ser�o "um bom cliente" do Brasil quando o Pa�s iniciar as vendas externas do petr�leo que for extra�do do pr�-sal.