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Estado de Minas

Setor sider�rgico destaca import�ncia da aproxima��o entre Brasil e os EUA


postado em 20/03/2011 17:12 / atualizado em 20/03/2011 17:16

A visita do presidente norte-americano Barack Obama ao Brasil tem, para o presidente executivo do Instituto A�o Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes, uma import�ncia estrat�gica, de aproxima��o entre os dois pa�ses. Segundo ele, como se trata das duas maiores economias do Continente Americano, � importante que haja uma rela��o com os Estados Unidos mais pr�xima e mais aberta. “E que as quest�es substantivas sejam tratadas de uma maneira mais pragm�tica. E isso a presidenta Dilma (Rousseff) colocou, na quest�o, principalmente, das restri��es comerciais. E ela citou, inclusive, o a�o”.

De acordo com o presidente do IABr, o mercado americano ficou fechado durante alguns anos aos produtos sider�rgicos brasileiros porque a ind�stria de a�o dos Estados Unidos “andava muito ruim das pernas”. Foram criadas v�rias barreiras para proteger a ind�stria naquele pa�s. “Agora, voc� tem a ind�stria americana altamente competitiva. Ent�o, � o momento de ter uma rela��o mais aberta”, afirmou.

Lopes informou que atualmente j� n�o existe tanta barreira ao a�o brasileiro como ocorria no passado, em rela��o �s cotas definidas. “Hoje em dia tem menos barreiras. Mas, o que eu acho que est� precisando, � um estreitamento das rela��es de maneira que as quest�es macro sejam resolvidas”. Uma delas � a quest�o do c�mbio. H� ainda barreiras que persistem para o etanol e para a agricultura, citou.

Dados divulgados pelo IABr mostram que a produ��o brasileira de a�o bruto cresceu 11,4% em fevereiro deste ano, em rela��o ao mesmo m�s de 2010, somando 2,7 milh�es de toneladas. Na �rea de laminados, o crescimento atingiu 9,9%, com produ��o de 2,2 milh�es de toneladas. Os resultados acumulados em 2011 indicam uma produ��o de 5,5 milh�es de toneladas de a�o bruto e 4,3 milh�es de toneladas de laminados. O crescimento registrado foi 7,6% e 5,0% respectivamente, sobre o mesmo per�odo de 2010.

O balan�o divulgado pelo IABr � positivo tamb�m no que se refere �s vendas internas. Houve expans�o de 14,2% em fevereiro, em compara��o a igual m�s do ano passado. As vendas somaram 1,8 milh�o de toneladas no m�s, alcan�ando 3,5 milh�es e aumento de 9,3% nos dois primeiros meses de 2011.

As exporta��es de produtos sider�rgicos atingiram 870 mil toneladas em fevereiro, no valor de US$ 655 milh�es. No acumulado dos dois primeiros meses do ano, os embarques ao exterior somaram 2 milh�es de toneladas e US$ 1,4 bilh�o, com aumento de 46,8% em volume e de 89,3% em valor.

Os dados do IABr mostram que a importa��o de produtos sider�rgicos sofreu retra��o de 19,3% em 2011. O volume atingiu em janeiro e fevereiro 601 mil toneladas importadas. J� o consumo aparente nacional de produtos sider�rgicos somou 2 milh�es de toneladas (8,8%) em fevereiro, atingindo no bimestre 4,1 milh�es de toneladas (5%).

Lopes afirmou que a grande preocupa��o do setor � com a quest�o do c�mbio. “A aprecia��o do real de forma muito forte fez com que n�s tiv�ssemos um recorde de importa��o em 2010, o que elevou o consumo”. Ele explicou que grande parte disso - mais de 20% - foi devido �s importa��es, por conta do c�mbio, “al�m da guerra fiscal, que est� sendo atacada agora”.

A expectativa do IABr � que o setor sider�rgico experimente em 2011 um crescimento interno mais sustentado, por causa dos programas especiais, entre os quais indicou a Copa de 2014 e a �rea de petr�leo e g�s. “Ent�o, a gente sai desse patamar baixo [de consumo] de 100 quilos por habitante. Mas, de outro lado, fica uma interroga��o muito grande em rela��o � quest�o cambial. A gente n�o pode correr o risco, como se teve no ano passado, de ter essa vulnerabilidade enorme para efeito de importa��o”, disse o presidente do IABr.


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