O presidente da Petrobras, Jos� S�rgio Gabrielli, deu nesta ter�a-feira ind�cios de que o plano de neg�cios da companhia para o per�odo de 2011 a 2015 dever� ser alterado para cima. Destacando os investimentos necess�rios para que a companhia atenda seus planos de aumentar a produ��o em 7,8% ao ano nos pr�ximos cinco anos, ele lembrou: "Isso ainda n�o inclui as �reas recebidas pela Petrobras por meio da cess�o onerosa do governo no ano passado e nem as �reas que ser�o adquiridas por meio do modelo de partilha".
Gabrielli destacou que o plano de investimentos da companhia para o per�odo - "um volume pequeno", brincou - de US$ 224 bilh�es, que est� sendo revisado, prev� investimentos anuais de US$ 42 bilh�es. "No ano passado investimos R$ 73 bilh�es. Este ano prevemos investir R$ 93 bilh�es", disse, destacando o crescimento no volume ano a ano.
Em palestra em semin�rio sobre energia, Gabrielli disse que, para cumprir a meta de produ��o anual para os pr�ximos cinco anos, a expectativa � somar de 10 bilh�es a 16 bilh�es de barris recuper�veis �s suas reservas, atualmente na
Para atender ao processamento deste volume de produ��o, Gabrielli destacou mais uma vez a import�ncia da constru��o de novas refinarias. "Eu sei que n�o � nada sexy, nada atraente, dizer que vamos construir cinco novas refinarias no Brasil", admitiu, citando a refinarias programadas para Pernambuco, Cear� Maranh�o, Rio de Janeiro e possivelmente a unidade Clara Camar�o, nO Rio Grande do Norte, que j� foi adaptada para funcionar como refinaria.
A execu��o de tantos investimentos exige um caixa robusto, ressaltou o executivo, complementando que 95% dos investimentos ser�o feitos no Brasil. Gabrielli defendeu claramente a necessidade de instala��o de novos fornecedores no Pa�s, para atender �s exig�ncias de governo de um patamar m�nimo de contrata��o local.
"Mas n�s somos arrogantes. Queremos n�o s� trazer ao Brasil a capacidade de manufatura, mas tamb�m empresas que trazem pesquisa e desenvolvimento, que garantir�o a sustentabilidade no longo prazo", disse Gabrielli, destacando que a pol�tica de conte�do nacional n�o � singular. "� preciso ajustar a dose, em cada setor, como atender as necessidades espec�ficas".