
"A decis�o sobre a escolha do diretor-presidente da Vale compete exclusivamente aos acionistas controladores da empresa. O que tenho feito nos �ltimos dias � o mesmo que fiz ao longo de toda a minha carreira: trabalhar. N�o tenho envolvimento com qualquer quest�o pol�tica relativa a este assunto", disse Agnelli, na nota.
Especula��o
Desde o in�cio da semana que existe uma especula��o sobre a sa�da de Agenlli do cargo de presidente do �rg�o. Os efeitos colaterais da investida do governo para trocar o presidente da Vale, podem ir muito al�m da desvaloriza��o das a��es da companhia j� observada neste ano. Empres�rios, executivos do setor e analistas de investimentos alertam que a inger�ncia estatal sobre a Vale pode comprometer a capacidade de competi��o da segunda maior mineradora do mundo e afetar at� mesmo a percep��o do Brasil no exterior.
Desempenhos
O desempenho da Vale nos �ltimos anos, sob o comando de Roger Agnelli, permitiu que a companhia sa�sse, antes da privatiza��o, da d�cima posi��o no ranking mundial das maiores mineradoras para o segundo lugar. De 2001 a 2010, a empresa criou R$ 194 bilh�es em valor para os seus acionistas e distribuiu no per�odo R$ 17,4 bilh�es em dividendos.
Um empres�rio do setor que tamb�m � acionista da Vale sai em defesa da gest�o de Agnelli. Para ele, a percep��o � de um executivo com vis�o arrojada, que bateu na mesa dos clientes chineses e conseguiu pre�os de US$ 160 por tonelada de min�rio de ferro, quando a mat�ria-prima havia chegado a ser vendida a troco (a at� US$ 16) �s v�speras da privatiza��o.