Depois dos protestos de oper�rios na Usina Hidrel�trica Jirau, no Rio Madeira (RO), que paralisaram as obras na semana passada, os trabalhos na Usina Hidrel�trica S�o Domingos, no munic�pio de �gua Clara (MS), tamb�m est�o parados por causa de um tumulto que come�ou na �ltima quinta-feira com uma briga no canteiro.
De acordo com a Eletrosul, respons�vel pelo empreendimento, um grupo de trabalhadores contratados pelo cons�rcio S�o Domingos, composto pelas empresas Engevix e Galv�o, come�ou uma briga que provocou um inc�ndio nos seis pavilh�es usados para alojamento dos mil trabalhadores da obra. Eles tamb�m atearam fogo no centro ecum�nico, no refeit�rio, na guarita e no centro de inclus�o digital.
Os trabalhadores da usina foram retirados do local e levados para alojamentos em munic�pios vizinhos, como �gua Clara, Tr�s Lagoas, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande. A Pol�cia Militar foi ao local do tumulto e deteve cerca de 80 pessoas supostamente envolvidas no epis�dio. A Eletrosul tamb�m pediu o apoio da Secretaria de Seguran�a de Mato Grosso do Sul.
Nesta sexta-feira a Eletrosul, a Pol�cia Federal, a Pol�cia Militar e o cons�rcio construtor est�o no canteiro de obras para fazer o levantamento dos estragos. O Minist�rio de Minas e Energia, a Eletrobras, o Gabinete de Seguran�a Institucional e a Casa Civil da Presid�ncia da Rep�blica foram informados dos acontecimentos.
A usina, que ter� pot�ncia de 48 megawatts (MW), come�ou a ser constru�da em junho de 2009 e a previs�o � que ela entre em opera��o em 2012. O investimento total na obra, prevista no Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC), � de R$ 366 milh�es.
Em Jirau, as obras na usina foram interrompidas por causa dos protestos dos trabalhadores, que resultaram na depreda��o do canteiro e no inc�ndio de alojamentos. Por medidas de seguran�a, as obras na Usina Santo Ant�nio, no Rio Madeira, a cerca de 120 quil�metros de Jirau, tamb�m foram paralisadas.