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Estado de Minas

Empreiteiras e centrais sindicais n�o entram em acordo sobre confrontos em obras do PAC


postado em 29/03/2011 16:06

A reuni�o convocada pelo governo para tratar dos protestos de trabalhadores em canteiros de obras do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) n�o alcan�ou o acordo esperado por sindicalistas e empres�rios da constru��o civil. Centrais sindicais e representantes de empreiteiras fizeram um confronto de imagens supostamente gravadas nos canteiros das obras. As dos sindicalistas mostravam problemas que, segundo eles, apontavam para o desrespeito aos direitos dos trabalhadores. Nas imagens dos empres�rios, a situa��o dos canteiros aparentava normalidade.

Para tentar resolver o impasse, o governo marcou uma nova reuni�o para quinta-feira (31), quando dever� ser formada uma comiss�o com representantes dos tr�s setores. A proposta, apresentada pela CUT e aceita por todos, tem como objetivo construir um acordo coletivo especif�co para as obras do PAC.

Enquanto os sindicalistas tentavam convencer o governo de que os problemas nos canteiros de obras s�o "graves" e "generalizados", os empres�rios sa�ram da reuni�o de hoje classificando a postura das centrais de "exagerada". "N�o se trata de revolta nas obras do PAC. O problema aconteceu isoladamente em Jirau e Santo Ant�nio [duas usinas hidrel�tricas em constru��o no Rio Madeira, em Rond�nia]. O resto do Brasil est� pacificado. O que est� acontecendo � um exagero das centrais. N�o adianta falar que existe trabalho escravo. Tem que provar", disse o presidente da C�mara Brasileira da Ind�stria da Constru��o, Paulo Safady. Segundo ele, os conflitos nas usinas do Madeira foram pontuais. "Pode acontecer um desvio aqui, outro ali, em um canteiro com 30 mil trabalhadores", disse.

O presidente da Central �nica dos Trabalhadores, Artur Henrique, rebateu: "N�o interessa se tem um, 20, 30 ou 50 mil trabalhadores em condi��o indigna. N�s, das centrais, n�o estamos falando de ouvir falar. Estamos falando porque fomos at� Jirau e Santo Ant�nio e tivemos um diagn�stico grave". De acordo com Artur Henrique, houve, por parte do governo, um reconhecimento da necessidade de se planejar a��es para minimizar o impacto dessas grandes obras sobre os munic�pios.

Paulo Safady acredita que, se houver acordo na reuni�o de quinta-feira, as obras em Jirau e Santo Ant�nio, paralisada h� duas semanas por causa dos conflitos envolvendo os oper�rios, podem ser retormadas. Na opini�o de Artur Henrique, a quest�o de Jirau deve ser tratada com mais cuidado. "As obras em Jirau n�o est�o paradas por decis�o da empresa. Est�o paradas por uma quest�o de pol�cia. A For�a Nacional que foi para l� com o objetivo de conter as revoltas concluiu que n�o havia condi��es de trabalho", disse o sindicalista.

O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presid�ncia, que conduziu a reuni�o, dever� falar sobre o assunto ainda hoje.


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