A Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac) fechou nesta ter�a-feira acordos de "c�us abertos" com o Canad� e o M�xico. Na pr�tica, a partir de agora n�o haver� mais limites ao n�mero de voos entre o Brasil e os dois pa�ses. Os termos acertados na negocia��o s�o semelhantes aos do acordo firmado com os Estados Unidos este m�s. O objetivo � aumentar o n�mero de liga��es a�reas internacionais e a quantidade de cidades brasileiras atendidas.
At� agora, havia um limite de sete frequ�ncias mistas (passageiros e carga) por semana entre o Brasil e o Canad�. Embora nenhuma empresa brasileira voe nessa rota, a a�rea canadense Air Canad� j� atingiu o limite da cota permitida ao pa�s. O entendimento, al�m de acabar com a restri��o de frequ�ncias, tamb�m estabeleceu a liberdade tarif�ria nos voos entre os dois pa�ses.
J� o acordo com o M�xico, embora tamb�m busque dar maior abertura ao mercado, n�o permite aumento de capacidade nos aeroportos Internacional de S�o Paulo, em Guarulhos, e da Cidade do M�xico, por casa da infraestrutura deficiente desses terminais. O n�mero de voos entre as demais cidades brasileiras e mexicanas, no entanto, foi liberado. O acordo prev� ainda a possibilidade de arrendamento e interc�mbio de avi�es entre empresas a�reas de ambos os pa�ses.
Para Dalcolmo, o pa�s deve atrair a aten��o de empresas brasileiras a partir agora. "Por enquanto n�o h� nenhum pedido formal, mas acredito que as companhias nacionais ter�o interesse nessa rota", disse ao lembrar que a Avianca (ex-OceanAir) e a Varig j� voaram para o pa�s.
Na mesma leva de renegocia��o de acordos, o Brasil tamb�m reviu o entendimento que tinha com a R�ssia. Com o pa�s, a Anac n�o estabeleceu uma rela��o de c�us abertos, mas ampliou de tr�s para sete o n�mero de frequ�ncias semanais. Desde janeiro, a companhia russa Transaero voa para o Brasil no limite permitido anteriormente.
Hoje, dos 82 acordos internacionais firmados pelo Pa�s, 20 s�o de c�us abertos. O pr�ximo a ser assinado com a cl�usula de libera��o total do n�mero de voos ser� com a Uni�o Europeia. Com isso, o n�mero de pa�ses do bloco para os quais se poder� voar a partir do Brasil subir� de 15 para 27.
Na avalia��o de Dalcolmo, a liberaliza��o trazida ao mercado brasileiro com os acordos n�o deve deixar as empresas brasileiras em desvantagem. "As empresas nacionais est�o cientes de que essa � uma tend�ncia mundial e est�o preparadas para concorrer com as empresas estrangeiras", disse, lembrando que a TAM � segunda em n�mero de passageiros transportados para os Estados Unidos e a Europa.