O Banco Central (BC) prev� uma infla��o mais alta e um crescimento mais moderado do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 segundo o relat�rio trimestral de infla��o, divulgado nesta quarta-feira. Pelo documento, que � o primeiro do governo de Dilma Rousseff, a proje��o de infla��o pelo cen�rio de refer�ncia subiu de 5% para 5,6% em 2011 - acima do centro da meta de 4,5% fixada pelo Conselho Monet�rio Nacional (CMN). Por outro lado, o BC reduziu de 4,5% para 4% a proje��o de expans�o do PIB neste ano.
Para 2012, o BC est� mais otimista e projeta um �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) menor, mas o valor tamb�m est� acima do centro da meta de infla��o. A proje��o recuou de 4,8% para 4 6%. Pelo cen�rio de refer�ncia, a proje��o para infla��o acumulada em 12 meses se posiciona acima
De acordo com os dados do BC, a proje��o de infla��o acumulada em 12 meses parte de 6,2% no primeiro trimestre de 2011, desloca-se para 6,6% no terceiro, mas recua e encerra o ano em 5 6%. No primeiro trimestre de 2012, o IPCA fecha em 4,8%, recua para 4,4% no segundo e no terceiro trimestre e encerra o ano em 4,6%.
De acordo com o BC, o recuo da proje��o de infla��o ao longo do primeiro semestre de 2012, em compara��o a 2011, reflete em parte os efeitos da eleva��o da Selic (a taxa b�sica de juros da economia), determinada pelo Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) em suas duas �ltimas reuni�es, al�m dos recolhimentos compuls�rios anunciados em dezembro. Para o primeiro trimestre de 2013, a proje��o de infla��o em 12 meses est� em 4,5%.
Para 2011 e 2012, a meta oficial de infla��o � de 4,5%, com margem de toler�ncia de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. Conforme do relat�rio divulgado pelo BC, a probabilidade estimada de a infla��o ultrapassar o limite superior (6,5%) do intervalo de
toler�ncia da meta em 2011, segundo o cen�rio de refer�ncia, � de 20%. O risco ficou maior do que o registrado no relat�rio anterior, quando a probabilidade de estouro da meta era de 13%. Para 2012, essa probabilidade est� atualmente em torno de 13%, tamb�m no cen�rio de refer�ncia.