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Estado de Minas

Bric n�o s�o mais emergentes, diz criador do termo


postado em 31/03/2011 07:47

Os quatro pa�ses conhecidos como Bric – Brasil, R�ssia, �ndia e China – deixaram para tr�s o status de economias emergentes e precisam ser vistos como uma categoria � parte, informou nesta quinta-feira o criador do termo, Jim O'Neill. Presidente da gestora de ativos da Goldman Sachs na Gr�-Bretanha, O'Neill cita como exemplos de avan�o a China e o Brasil, que est�o entre as sete maiores economias do mundo com os outros dois muito pr�ximos na lista.

"� cada vez mais claro para mim que se referir as quatro na��es dos Bric como emergentes n�o faz mais sentido", disse o economista. "Os Bric, junto com alguns outros pa�ses, merecem um status diferente de muitos outros que podem ser corretamente classificados como mercados emergentes", destacou. O'Neill ressaltou ainda que o Brasil se tornou a s�tima economia do mundo "dez anos antes do que eu pensava".

Recentemente a Goldman Sachs reclassificou os quatro pa�ses, que passaram a ser chamados de "mercados de crescimento" nos relat�rios da consultoria. Nessa categoria, est�o tamb�m Coreia do Sul, Indon�sia, M�xico e Turquia – entretanto, "muito longe" dos Bric em termos de import�ncia econ�mica, escreve Jim O'Neill no Times.

O economista criou o termo Bric para ressaltar a for�a econ�mica dos quatro grandes emergentes na virada do s�culo. Mas de l� para c� o passo do crescimento desses pa�ses tem superado as expectativas. A estimativa � que o tamanho dos Bric supere o do G7 – o grupo de pa�ses mais industrializados do mundo – por volta de 2027, cerca de dez anos antes do previsto, diz O'Neill.

At� o fim desta d�cada, os Bric devem alcan�ar um Produto Interno Bruto (PIB) combinado de US$ 25 trilh�es, comparado com cerca de US$ 11 trilh�es atualmente e cerca de US$ 3 trilh�es no in�cio do s�culo, afirmou O'Neill. "Em algum momento nesta d�cada, eles superar�o, juntos, os Estados Unidos. Meu palpite � que isso poderia ocorrer em torno de 2017-2018."

O economista diz que ser reclassificado de "mercados de crescimento" n�o implica que Brasil, R�ssia, �ndia e China "v�o crescer todos os anos". "Eles crescer�o em ciclos, como todos os outros. O que queremos com isso � indicar que, � medida que a economia global continue rastejando nessa d�cada, a propor��o deles no PIB global deve aumentar."


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