D�vida p�blica cresce R$ 15,3 bilh�es em fevereiro e corresponde a 39,9% do PIB

A d�vida l�quida do setor p�blico somou R$ 1,491 trilh�o em fevereiro, com aumento de R$ 15,3 bilh�es em rela��o � d�vida de janeiro. Esse acr�scimo decorre basicamente da valoriza��o de 0,73% do real em rela��o ao d�lar no m�s passado, afirmou nesta quinta-feira o chefe interino do Departamento Econ�mico (Depec) do Banco Central (BC), T�lio Maciel.

Ao apresentar o Relat�rio de Pol�tica Fiscal relativo a fevereiro, ele disse que “quando o real se valoriza, aumenta a percentagem da d�vida em rela��o ao PIB [Produto Interno Bruto]”, soma das riquezas produzidas no pa�s, estimadas pelo BC em R$ 3,376 bilh�es nos �ltimos 12 meses, em valores correntes.

O crescimento nominal da d�vida fez com que a rela��o d�vida/PIB aumentasse 0,1 ponto percentual e passasse de 39,8%, em janeiro, para 39,9%, no m�s passado. No bimestre, por�m, houve queda em rela��o aos 40,2% de dezembro. Maciel ressaltou que a tend�ncia � de redu��o, e a expectativa � que esse percentual caia para 37,8% no final deste ano.

Segundo ele, a queda da rela��o d�vida/PIB no bimestre � efeito do crescimento corrente do pr�prio PIB e do super�vit prim�rio (economia para o pagamento de juros da d�vida), que somou R$ 25,661 bilh�es no primeiro bimestre, ou 33,24% a mais que o super�vit registrado em igual per�odo do ano passado.

Maciel considerou que o super�vit est� em um n�vel confort�vel, o que refor�a a confian�a da equipe econ�mica quanto ao cumprimento da meta de R$ 117,9 bilh�es no final do ano, equivalentes a 2,9% do PIB. Segundo suas contas, os R$ 25,661 bilh�es equivalem a 21,8% da meta. Melhor, portanto, que as equival�ncias de 15,2% em 2010 e de 13,5% em 2009.

O Relat�rio de Pol�tica Fiscal mostra que a d�vida bruta do governo geral, incluindo estados e munic�pios, � bem mais alta e somou R$ 2,083 trilh�es em fevereiro, equivalente a 55,8% do PIB. A d�vida bruta cresceu R$ 24,5 bilh�es no m�s passado, por causa do aumento da d�vida mobili�ria (t�tulos p�blicos) em mercado. Maciel acredita que a rela��o com o PIB deve cair para 55,5% at� o final do ano.