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Estado de Minas

Pol�tica monet�ria j� op�e Palocci a Mantega


postado em 01/04/2011 09:32 / atualizado em 01/04/2011 11:35

Palocci, que se aproximou muito de Dilma durante a campanha presidencial, Mantega leva vantagem nessa queda de braço(foto: Carlos Moura/CB/D.A Press)
Palocci, que se aproximou muito de Dilma durante a campanha presidencial, Mantega leva vantagem nessa queda de bra�o (foto: Carlos Moura/CB/D.A Press)
Tr�s meses depois da posse da presidente Dilma Rousseff, o governo tem atualmente uma disputa interna entre dois dos principais integrantes do primeiro escal�o. De um lado, o ministro da Casa Civil, Ant�nio Palocci, defendendo a retomada da pol�tica de alta de juros como f�rmula para reduzir a infla��o e dosar o crescimento do pa�s. Do outro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que sucedeu Palocci ainda no governo Lula, resiste ao receitu�rio dos �ltimos 16 anos e defende a efic�cia das medidas de conten��o de empr�stimos banc�rios voltados para o consumo.

Na pr�tica, Mantega e Palocci s�o hoje os dois ministros mais poderosos e influentes do governo Dilma e as diferen�as entre os dois tamb�m envolvem a disputa pela indica��o do rumo que a presidente dever� seguir na condu��o da economia de sua administra��o. Mantega comanda a equipe econ�mica, mas Palocci � o gerente do governo. Com vis�es diferentes, j� n�o � segredo os bombardeios m�tuos nos bastidores.

Hoje, apesar de toda a influ�ncia de Palocci, que se aproximou muito de Dilma durante a campanha presidencial, Mantega leva vantagem nessa queda de bra�o, inclusive na op��o dos instrumentos para conter a elevada valoriza��o do real, que est� contabilizada em 32%, nos �ltimos dois anos. Essa vantagem � atribu�da ao sucesso da atua��o conjunta de Fazenda e Banco Central (BC) durante a crise financeira de 2008 e das “medidas macroprudenciais”, o novo receitu�rio aplicado a partir de dezembro do ano passado.

O BC refor�ou o uso dessas medidas no Relat�rio de Infla��o divulgado nesta semana e estabeleceu uma comunica��o direta com o mercado: 2011 ser� um ano “de um pouquinho mais de infla��o”. O BC n�o vai patrocinar um choque nos juros para jogar o Pa�s numa recess�o e dar como pr�mio o retorno da infla��o ao centro da meta de 4,5%. O horizonte � uma infla��o menor somente em 2012. Por�m, o BC deixou engatada uma marcha � r� ao afirmar que “a estrat�gia de pol�tica monet�ria pode eventualmente ser reavaliada, em termos de sua intensidade, de sua distribui��o temporal ou de ambos”.


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