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Estado de Minas

Adiamento de leil�o do trem-bala ser� confirmado nesta segunda-feira


postado em 04/04/2011 09:29

A resist�ncia das grandes construtoras em entrar como investidoras nos cons�rcios que disputar�o o trem-bala � um dos principais fatores que motivou o adiamento do leil�o do Trem de Alta Velocidade (TAV), que deve ser confirmado nesta segunda-feira, revelou uma fonte do setor. Segundo ela, esse � o principal obst�culo � forma��o dos grupos empresariais, pois as grandes empreiteiras querem apenas “lucrar” com a execu��o das obras sem correr riscos, apesar de o investimento de

maior peso no empreendimento ser o de engenharia civil. O TAV vai ligar S�o Paulo, Campinas e Rio de Janeiro.

A maior dificuldade de di�logo � com os asi�ticos, que n�o aceitam o que as empresas brasileiras querem: entrar com participa��o minorit�ria no cons�rcio, mas com poder de comando. “As empresas brasileiras querem entrar com apenas 5% de participa��o no projeto, mas querem mandar, fazer tudo do jeito delas”, revelou a fonte.

O cen�rio ficou ruim para os coreanos. Desde a sa�da do grupo Bertin, antes do primeiro adiamento, em novembro, eles n�o conseguiram outra empreiteira para substitu�-la. Diante do cen�rio de novo adiamento, o grupo j� sofre abalos. Segundo a fonte, alguns participantes come�am a perder confian�a na licita��o.

As empresas europeias declaram que sua participa��o ser� minorit�ria, caso fechem parceria com algum cons�rcio para disputar a licita��o. “Esse � um projeto em que o material rodante tem peso de 8% no projeto completo. Na verdade, quem comanda esse projeto s�o as grandes construtoras. N�s, como detentores de tecnologia, vamos adquirir participa��o minorit�ria”, ressaltou Ricardo Sanchez, diretor comercial da fabricante espanhola CAF no Brasil.

Outro motivo do adiamento � a viagem da presidente Dilma Rousseff � China no dia 11, exatamente quando ocorreria o leil�o. Apesar de os chineses terem declarado � ANTT que querem participar do trem-bala apenas como fornecedores ou construtores a visita de Dilma � China pode reverter esse quadro.


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