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Estado de Minas

Bernanke minimiza preocupa��o de colegas com infla��o


postado em 05/04/2011 09:25

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Ben Bernanke, minimizou as preocupa��es com a infla��o que levaram alguns de seus colegas a recentemente alertar que um aperto na pol�tica monet�ria pode ser necess�rio. No entanto, Bernanke foi r�pido em acrescentar que se sua previs�o se mostrar errada e a infla��o come�ar a apresentar fortes altas, o banco central norte-americano vai responder.

Segundo Bernanke, o aumento nos pre�os globais das commodities provavelmente ser� tempor�rio e n�o dever� se traduzir em um problema mais amplo de infla��o. "Eu acho que a alta da infla��o ser� transit�ria", disse. Bernanke atribuiu o forte aumento nos pre�os globais da energia e dos alimentos �s condi��es de oferta e demanda, acrescentando que esses pre�os "eventualmente v�o se estabilizar".

Os coment�rios do presidente do Fed, que vieram em resposta a perguntas da plateia em uma confer�ncia realizada ontem � noite pelo Federal Reserve de Atlanta, indicam que Bernanke n�o compartilha as preocupa��es mostradas nas �ltimas semanas por outras autoridades do banco central.

Alguns colegas de Bernanke t�m comentado sobre o estado da economia e suas declara��es sobre a perspectiva para a pol�tica monet�ria levaram muitos participantes dos mercados a acreditar que o Fed est� perto de implementar um aperto monet�rio para manter os pre�os sob controle.

Essas autoridades sugeriram que o Fed pode elevar as taxas de juros b�sicas agressivamente neste ano, mesmo com a taxa de desemprego ainda alta nos EUA. A quest�o imediata � o futuro do programa de compra de ativos de US$ 600 bilh�es do Fed, que est� previsto para terminar em junho.

No entanto, para muitos economistas, a for�a dos membros do Fed que defendem um aperto monet�rio n�o � t�o grande quanto parece. Na �ltima sexta-feira, o presidente do Fed de Nova York, William Dudley, indicou em termos bastante duros que o programa de compra de b�nus vai prosseguir e alertou contra um prematuro aumento nas taxas de juros.


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