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Estado de Minas

Pre�o do etanol cai, mas ainda � vantajoso abastecer com gasolina


postado em 08/04/2011 06:00 / atualizado em 08/04/2011 07:02

Motoristas devem fazer as contas para evitar prejuízo na hora do abastecimento(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Motoristas devem fazer as contas para evitar preju�zo na hora do abastecimento (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Depois de seis meses pagando pre�os recordes para abastecer o carro flex, o consumidor brasileiro deve come�ar a sentir um al�vio no bolso a partir da semana que vem. Com o in�cio da safra, nas usinas de cana-de-a��car, os custos j� come�aram a cair. A estimativa da Ag�ncia Nacional de Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP) � de um intervalo de tr�s semanas entre a redu��o de pre�os na produ��o e o reflexo nas bombas. No entanto, a perspectiva � que o combust�vel continue desvantajoso em rela��o � gasolina, pelo menos at� maio.

Este ano a produ��o no pa�s deve permanecer est�vel, com crescimento de 2% em Minas, o que n�o far� frente ao crescimento do consumo de �lcool, que a partir de 2008, com os recordes da ind�stria automobil�stica, avan�ou 60%. Este ano 4,5 bilh�es de litros n�o foram produzidos. Para evitar o bombardeio aos pre�os o governo brasileiro j� admite altera��es na pol�tica nacional do etanol.

Segundo o ministro da Agricultura Wagner Rossi est� em estudo um conjunto de medidas para regular a produ��o do combust�vel. Levantamento do site Mercado Mineiro com 180 postos da Regi�o Metropolitana, aponta que o pre�o m�dio do �lcool nos postos da Regi�o Metropolitana avan�ou 43% da primeira semana de setembro at� quinta-feira, alavancando tamb�m a gasolina, que leva em sua composi��o 25% de �lcool e encareceu 15,92% no per�odo. “N�o somos contr�rios a uma regula��o do setor, o que n�o pode haver � interfer�ncia. O pre�o do �lcool � mercado”, defende Luiz Cust�dio Martins, presidente da Associa��o das Ind�strias Sucroenerg�ticas de Minas Gerais (Siamig).

O setor desacelerou a partir da crise de 2008 e para este ano n�o h� previs�o de novas unidades em Minas. O investimento estimado para se iniciar uma usina com produ��o de �lcool, a��car e energia � de US$ 300 milh�es. Segundo Cust�dio, que tamb�m coordena o f�rum nacional do setor, ser� apresentado ao governo um planejamento a m�dio e longo prazo, com objetivo de renovar o f�lego da cana. Entre as medidas, o segmento reivindica pol�tica de estoques reguladores, que podem ser formados a partir de leil�es, como realizado pela ANP para os biocombust�veis.


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