
Este ano a produ��o no pa�s deve permanecer est�vel, com crescimento de 2% em Minas, o que n�o far� frente ao crescimento do consumo de �lcool, que a partir de 2008, com os recordes da ind�stria automobil�stica, avan�ou 60%. Este ano 4,5 bilh�es de litros n�o foram produzidos. Para evitar o bombardeio aos pre�os o governo brasileiro j� admite altera��es na pol�tica nacional do etanol.
Segundo o ministro da Agricultura Wagner Rossi est� em estudo um conjunto de medidas para regular a produ��o do combust�vel. Levantamento do site Mercado Mineiro com 180 postos da Regi�o Metropolitana, aponta que o pre�o m�dio do �lcool nos postos da Regi�o Metropolitana avan�ou 43% da primeira semana de setembro at� quinta-feira, alavancando tamb�m a gasolina, que leva em sua composi��o 25% de �lcool e encareceu 15,92% no per�odo. “N�o somos contr�rios a uma regula��o do setor, o que n�o pode haver � interfer�ncia. O pre�o do �lcool � mercado”, defende Luiz Cust�dio Martins, presidente da Associa��o das Ind�strias Sucroenerg�ticas de Minas Gerais (Siamig).
O setor desacelerou a partir da crise de 2008 e para este ano n�o h� previs�o de novas unidades em Minas. O investimento estimado para se iniciar uma usina com produ��o de �lcool, a��car e energia � de US$ 300 milh�es. Segundo Cust�dio, que tamb�m coordena o f�rum nacional do setor, ser� apresentado ao governo um planejamento a m�dio e longo prazo, com objetivo de renovar o f�lego da cana. Entre as medidas, o segmento reivindica pol�tica de estoques reguladores, que podem ser formados a partir de leil�es, como realizado pela ANP para os biocombust�veis.