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Estado de Minas

Brasil acusa pa�ses ricos de querer impor regras em controles de capital


postado em 15/04/2011 17:37

Os pa�ses ricos n�o t�m legitimidade para exigir c�digos de conduta nos controles de fluxos de capital, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que teve seu discurso divulgado no site do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) nesta sexta-feira.

"Ironicamente, alguns dos pa�ses respons�veis pela maior crise desde a Grande Depress�o, e que ainda devem resolver seus pr�prios problemas, est�o ansiosos para receitar c�digos de conduta para o resto do mundo", disse Mantega, segundo o discurso que pronunciar� no s�bado diante do Comit� Financeiro e Monet�rio do FMI.

Esses discursos normalmente s�o divulgados no mesmo dia em que s�o pronunciados pelos pa�ses-membros, que representam um grupo regional. Mantega, em nome de um grupo de pa�ses latino-americanos e do Caribe, saudou o reconhecimento por parte do FMI de que os controles de fluxos de capital podem ser "�teis e necess�rios".

"Consideramos algumas propostas recentes sobre um poss�vel padr�o de conduta" a respeito desse tema "desnecess�rias e inapropriadas", disse. De janeiro a novembro de 2010, o Brasil atraiu cerca de 141 bilh�es de d�lares em investimentos estrangeiros, incluindo investimentos diretos, investimentos no mercado de a��es e outros fluxos, segundo dados divulgados recentemente em um relat�rio do Fundo.


O Fundo tamb�m n�o tem um mandato espec�fico para apresentar a sua posi��o sobre o controle de fluxos de capital, lembrou o ministro. O Fundo n�o tem esse poder, mas tem como obriga��o velar pela estabilidade financeira mundial, afirmou nesta sexta-feira em uma entrevista coletiva � imprensa o diretor da institui��o para a Am�rica Latina, Nicol�s Eyzaguirre.

Esse fluxo de capital constante est� desequilibrando a conta-corrente brasileira e provoca a valoriza��o do real. Os pa�ses com regimes cambiais flutuantes "est�o sofrendo o impacto adverso da supervaloriza��o monet�ria em sua competitividade externa", criticou Mantega.

Esses pa�ses, como o Brasil e a Col�mbia, disse Mantega "n�o podem suportar por mais tempo a supervaloriza��o de suas taxas de c�mbio". Mantega lembrou em seu discurso que a reforma das cotas e da governabilidade do FMI est� longe de ter conclu�da.

"Quatro meses depois da ado��o dessa reforma, apenas dez pa�ses aceitaram a emenda proposta sobre a reforma do Conselho de Administra��o", explica no texto.


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