As reformas estruturais na Gr�cia est�o "por tr�s da evolu��o da d�vida", considerou nesta segunda-feira o diretor do banco central grego, Yorgos Provopoulos, indicando que a reestrutura��o da d�vida p�blica n�o � "nem necess�ria nem desej�vel". "Atualmente, a economia est� em um ponto limite; a adapta��o das finan�as p�blicas alcan�ou progressos, mas continua atr�s da evolu��o da d�vida", disse Provopoulos em Atenas, ao apresentar seu relat�rio anual sobre a economia grega.
O governador do banco central disse que faz falta um novo impulso "para recuperar os atrasos e lan�ar uma pol�tica de reformas", acrescentando que o governo deve mostrar "determina��o" para empreender reformas estruturais e dar continuidade ao programa de privatiza��es.
Quanto � possibilidade de uma reestrutura��o da d�vida, objeto de muita especula��o no pa�s, o diretor declarou que "o Banco da Gr�cia vem explicando desde outubro que uma reestrutura��o n�o � nem necess�ria nem desej�vel, porque teria consequ�ncias catastr�ficas tanto para o governo quanto para os investidores privados, que n�o poder�o ter acesso aos mercados" para se financiar.
O governo socialista grego j� est� aplicando um plano draconiano de austeridade, imposto como condi��o para o resgate de 110 bilh�es de euros que obteve no ano passado da Uni�o Europeia e do Fundo Monet�rio Internacional (FMI). Provopoulos prognosticou para este ano uma recess�o de pelo menos 3% do PIB, e n�o descartou uma queda ainda maior. Ainda de acordo com os c�lculos do diretor do BC grego, a taxa de desemprego no pa�s, que j� est� em seu patamar mais alto em uma d�cada, deve superar os 15%