Premi� brit�nico indica que vetar� indica��o de antecessor para liderar FMI

O primeiro-ministro brit�nico, David Cameron, sinalizou que poder� vetar a indica��o de seu antecessor, Gordon Brown, para ser o pr�ximo chefe do Fundo Monet�rio Internacional (FMI). O premi� disse, em entrevista � BBC, que uma pessoa que ''n�o sabia que n�s temos um problema de d�vida na Gr�-Bretanha'' talvez n�o seja ''a melhor pessoa'' para estar � frente do �rg�o fiscalizador das finan�as globais.

O atual diretor-geral do fundo, o franc�s Dominique Strauss-Kahn, � ex-ministro da Economia da Fran�a. Relatos da imprensa citavam Brown como o mais cotado para suceder o franc�s. Antes de assumir o cargo de premi�, ele foi ministro das Finan�as na gest�o de Tony Blair.

Cameron disse ao programa Today, da Radio 4 da BBC, que ''n�o havia passado muito tempo pensando a respeito disso. Mas me parece que se voc� tem uma pessoa que n�o achava que n�s t�nhamos um problema de d�vida na Gr�-Bretanha, talvez algu�m assim n�o seja a melhor pessoa (para comandar o FMI)''.

O primeiro-ministro acrescentou: "Acima de tudo, o que importa � que a pessoa administrando o FMI seja algu�m que entende os perigos do endividamento excessivo, de um d�ficit excessivo e � preciso que seja algu�m que entende isso, em vez de algu�m que diz n�o ter um problema''.

'Pol�tico ultrapassado'

O premi� afirmou ainda: "Eu certamente n�o quero um pol�tico ultrapassado de um outro pa�s. � importante que o FMI seja comandado por algu�m extraordinariamente competente.'' Ele sugeriu que o pr�ximo l�der do FMI venha de ''outra parte do mundo'', como, por exemplo, a China e a �ndia.

O conselho-executivo do FMI escolhe o diretor-geral do fundo e as principais economias mundiais possuem o maior n�mero de votos dentro da estrutura da organiza��o. Na pr�tica, um candidato, que precisa da maioria dos votos para ser eleito, pode ser vetado por pa�ses como EUA, Fran�a e Reino Unido.

O FMI tamb�m diz que gosta de escolher seu chefe por consenso, o que significa que as na��es com economias maiores precisam estar de acordo sobre a nomea��o. O mandato de cinco anos de Strauss-Kahn, termina no final do ano que vem. E ele n�o dever� renov�-lo, mesmo porque pode vir a concorrer � Presid�ncia da Fran�a.