O n�mero de trabalhadores com carteira assinada no setor privado permaneceu est�vel em mar�o ante fevereiro, no patamar de 10,7 milh�es de empregados registrados, segundo informou nesta ter�a-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Na compara��o com o mesmo per�odo do ano passado, houve alta de 7 4%, com a cria��o de 739 mil postos de trabalho com carteira assinada.
"A qualidade de emprego em 2011 est� se firmando. O mercado n�o s� de formaliza como tamb�m paga mais. H� mais trabalhadores registrados, com rendimento mais alto", disse o gerente da Coordena��o de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. O rendimento m�dio real (descontada a infla��o) habitual em mar�o foi de R$ 1.557,00, uma alta de 0,5% ante fevereiro (R$ 1.548 92) e de 3,8% ante mar�o de 2010 (R$ 1.499,59).
J� a m�dia no primeiro trimestre foi de R$ 1.554,01, alta de 4 3% ante o mesmo trimestre do ano passado. Os dados apontaram o mais alto rendimento m�dio real para mar�o na s�rie hist�rica, assim como a maior m�dia para um primeiro trimestre.
Crescimento
Apesar da estabilidade da taxa de desemprego, que ficou em 6,5% em mar�o ante 6,4% em fevereiro, o n�mero de trabalhadores ocupados cresce acima do crescimento vegetativo do Brasil, informou o IBGE. O montante de indiv�duos com dez anos ou mais no Pa�s subiu 1,1% em mar�o ante o mesmo per�odo do ano passado. Na mesma base de compara��o, o n�mero de ocupados cresceu 2,4%.
"H� uma estabilidade este ano, mas em rela��o ao ano passado os n�meros s�o bem favor�veis. A popula��o ocupada cresce acima do crescimento vegetativo do Pa�s. E a popula��o desocupada caiu 14% em rela��o a mar�o de 2010", disse Azeredo. Segundo Cimar, o n�vel da popula��o ocupada, ap�s uma queda em janeiro, com o fim do contrato de trabalhadores tempor�rios, segue uma trajet�ria ascendente.
"N�s percebemos uma tend�ncia de recupera��o, embora ainda t�mida. Seria preocupante se houvesse queda na ocupa��o em mar�o mas vemos uma tend�ncia de leve crescimento", afirmou o gerente do IBGE. "As pessoas que
Apesar do n�vel de ocupa��o no primeiro trimestre de 2011 ser o maior desde o in�cio da s�rie hist�rica, em mar�o de 2002, houve dispensa de 27 mil trabalhadores no com�rcio no m�s passado, equivalente a uma queda de 0,6% nos postos do setor na compara��o com fevereiro. "A queda do com�rcio era esperada, porque est� num momento de baixa mesmo. Al�m de haver dispensa de trabalhadores tempor�rios, h� recuo na remunera��o", explicou Cimar Azeredo. O setor tamb�m registrou queda de 2,3% no rendimento m�dio real do trabalhador, que passou de R$ 1.238,29 em fevereiro para R$ 1.209,50 em mar�o.