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Estado de Minas

UE e FMI conversam com patronais portuguesas sobre flexibilidade trabalhista


postado em 20/04/2011 13:22

Os membros da delega��o da Uni�o Europeia (UE) e do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), encarregados de negociar o plano de resgate financeiro de Portugal, conversaram nesta quarta-feira com representantes das organiza��es patronais portuguesas sobre uma reforma trabalhista; ao mesmo tempo, o Estado continua pressionado pelos mercados.

"Entre os aspectos discutidos, quiseram conhecer nossa opini�o sobre uma flexibiliza��o do emprego", declarou Jo�o Vieira Lopes, presidente da Confedera��o do Com�rcio e Servi�os de Portugal (CCP), ap�s uma reuni�o com a delega��o da Comiss�o Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do FMI.

A flexibilidade trabalhista "� uma das preocupa��es da 'troika'" internacional, revelou Jo�o Machado, da Confedera��o de Agricultores de Portugal, acrescentando que "n�o h� d�vida de que os tempos que vir�o ser�o duros para os portugueses".

Na ter�a-feira, os negociadores da UE e do FMI falaram as duas maiores centrais sindicais "sobre quest�es relacionadas ao seguro-desemprego" e acerca das "reformas do mercado de trabalho, segundo Jo�o Proen�a, secret�rio-geral da UGT.

Depois de se encontrar com os representantes internacionais, os sindicatos, os representantes da patronal e os partidos de oposi��o disseram que a UE e o FMI apresentar�o ao governo, a partir da semana que vem, as medidas que acharem necess�rias.

"Querem se informar sobre a situa��o em detalhes, n�o fazendo nenhuma proposta nem apresentando nenhuma medida", explicou o presidente da Confedera��o de Empresas Portuguesas (CIP), Antonio Saraiva.


Os diretores da miss�o internacional, que chegaram na segunda-feira a Lisboa para negociar as condi��es do resgate, se reuniram com o governo socialista e com a oposi��o, assim como com as duas principais confedera��es sindicais e especialistas dos setores de sa�de e justi�a.

Portugal emitiu t�tulos da d�vida nesta quarta-feira pela primeira vez desde que oficializou o pedido de ajuda internacional, para suprir as necessidades do Tesouro.

O pa�s captou um bilh�o de euros a curto prazo, mas com taxas de juros em clara alta em rela��o �s emiss�es semelhantes anteriores: 5,529% para os b�nus do Tesouro a seis meses, e 4,046% para os t�tulos a tr�s meses.

"Mesmo com um pedido de ajuda exterior sobre a mesa, os investidores que decidirem comprar o risco de Portugal o far�o com um pre�o cada vez mais elevado", afirma Filipe Silva, estrategista de obriga��es do Banco Carregosa.

Ap�s a demanda por ajuda financeira feita por Portugal no dia 7 de abril, a UE e o FMI declararam-se dispostos a condecer um plano de resgate, sob a condi��o de que Lisboa adote at� maio um "programa de ajuste", que dever� incluir medidas de austeridade "ambiciosas" e uma pol�tica de "crescimento e competitividade" baseada em reformas estruturais e privatiza��es.

O plano de resgate, estimado em 80 bilh�es de euros, dever� comprometer os principais partidos pol�ticos, para que se cumpra o programa de ajuste exigido em contrapartida, independentemente do resultado das elei��es legislativas antecipadas de 5 de junho. A conclus�o de um acordo no prazo previsto � urgente para Portugal, que deve pagar cerca de cinco bilh�es de euros da d�vida at� 15 de junho.


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