
“Essa pequena reuni�o que estamos fazendo na frente do Banco Central � simb�lica. N�o � uma grande manifesta��o, mas � a primeira simbolicamente importante porque � a terceira vez que o Copom se re�ne e, com certeza, vai aumentar os juros pela terceira vez. Aumentar juros significa menos emprego, menos produ��o e menos crescimento e desenvolvimento do pa�s”, disse Paulo Pereira da Silva, deputado federal (PDT-SP)e presidente da For�a Sindical.
Para o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antonio Neto, o ideal para a Selic seria que a taxa fosse em torno de 8,5%, considerando a infla��o mais 2% de juro real. Hoje ela est� em 11,75%.
Durante a manifesta��o, foram distribu�das cerca de 50 quilos de sardinha, preparadas pelo sindicalista Ronaldo Garcia de Souza. “Foi distribu�da para todo mundo. At� quem n�o tinha nada a ver participou”. Segundo ele, a sardinha foi preparada com sal grosso e assada numa churrasqueira, instalada na frente do Banco Central, na Avenida Paulista.
“A simbologia � a seguinte: em vez de dar dinheiro para banqueiro, que � tubar�o, vamos dar dinheiro para o povo, na sa�de, na educa��o e na gera��o de emprego”, afirmou o presidente da CGTB.
Al�m da For�a Sindical e da CGTB, participaram da manifesta��o a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), da Uni�o Geral dos Trabalhadores (UGT) e da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).
No manifesto, as centrais pedem a redu��o da Selic, a amplia��o dos investimentos sociais e o financiamento p�blico para as pequenas e m�dias empresas e ainda criticam o controle da infla��o com o aumento dos juros.