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Estado de Minas

Lamy diz que diferen�as na Rodada Doha s�o 'insuper�veis'


postado em 22/04/2011 10:29

Dez anos de negocia��es, milhares de horas de reuni�es, milh�es de d�lares gastos para promover encontros e viagens de diplomatas, discursos e, finalmente, uma constata��o alarmante: pelo menos hoje, as diferen�as de posi��o entre os pa�ses na Rodada Doha da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC) s�o "insuper�veis" e o processo est� "seriamente amea�ado". Ontem, o diretor da entidade, Pascal Lamy, publicou o que seria um rascunho do acordo comercial mais ambicioso da hist�ria, com mais de 600 p�ginas.

Mas no lugar de apontar um potencial entendimento, o documento revelou a profunda "fratura pol�tica" existente entre Estados Unidos, de um lado, e Brasil, China e �ndia de outro. Isso mesmo diante das repetidas declara��es do G-20 (o grupo das 19 maiores economias do mundo mais a Uni�o Europeia) pedindo a conclus�o da rodada em 2011.

Para experientes diplomatas em Genebra, a crise � um reflexo da transi��o para um novo equil�brio de poder que se estabelece no mundo, com os emergentes passando a assumir um novo papel. Em Doha, h� dez anos, essa realidade n�o estava clara. Hoje, a China � o maior exportador do planeta, a �ndia potencialmente o maior mercado e o Brasil, o terceiro maior exportador agr�cola.

Americanos querem que os tr�s emergentes deixem de ser tratados como pa�ses pobres e fa�am concess�es, abrindo seus mercados em expans�o. Lamy, em seu texto, indica que Washington e Bruxelas consideram a atual negocia��o como "a �ltima chance de equiparar" as tarifas de importa��o dos emergentes e dos ricos. S� no caso do Brasil, isso significaria levar a zero mais de 3 mil tarifas.

Do outro lado, China, Brasil e �ndia se recusam a aceitar as exig�ncias impostas pelos Estados Unidos, alegando que ainda t�m desafios sociais importantes e que n�o renunciar�o ao status de pa�s em desenvolvimento.


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