Os pre�os do petr�leo terminaram quase est�veis nesta segunda-feira em Nova York, ap�s alcan�ar um novo teto desde 2008, acima dos 113 d�lares, em meio � tens�o no Oriente M�dio e no norte da �frica, perdendo, no entanto, alguns centavos em Londres.
No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Intermediate (designa��o de "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em junho fechou em 112,28 d�lares, um centavo a menos que quinta-feira.
Pouco depois da abertura, o WTI alcan�ou 113,48 d�lares, um novo teto desde setembro de 2008. No IntercontinentalExchange de Londres, o barril do Brent do Mar do Norte com igual vencimento perdeu 33 centavos, a 123,66 d�lares. As opera��es foram restringidas durante o dia, feriado em v�rios pa�ses europeus.
"� uma compress�o natural do pr�mio de risco que havia inflado antes do fim de semana prolongado", indicou Matt Smith, da Summit Energy. Os investidores continuam preocupados com a situa��o no Oriente M�dio e no norte da �frica: os problemas "n�o desaparecem, mas pioram", afirmou Smith.
Os combates continuavam na L�bia, onde o regime sofreu uma simb�lica afronta com a destrui��o do gabinete do coronel Muamar Kadhafi em Tr�poli, em consequ�ncia de um ataque a�reo da Otan, num momento em que os rebeldes marcam um novo avan�o em Misrata.
"Os rebeldes l�bios anunciaram que n�o estar�o em condi��es de exportar petr�leo durante outras quatro semanas, devido aos danos nas esta��es de bombeamento nas jazidas" de petr�leo sob seu controle, explicou, por sua vez, Andy Lipow, da Lipow Oil Associates.
"Devemos levar em conta tamb�m o que acontece no I�men, pa�s exportador de petr�leo, o que implica em uma perturba��o das exporta��es do pa�s", ressaltou Andy Lipow.
Durante o fim de semana, o plano de sa�da da crise do pa�s do Golfo enfrentou uma rejei��o dos manifestantes, que exigem a sa�da imediata do chefe de Estado. Os confrontos continuavam tamb�m na S�ria. O ex�rcito interveio em Deraa, foco dos protestos contra o regime no sul do pa�s.