O Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC) cedeu �s evid�ncias do mercado e previu que a gasolina ter� infla��o de 2,2% este ano, mas manteve a proje��o de que n�o haver� aumento para o g�s de botij�o, ou g�s de cozinha, como � mais conhecido.
De acordo com avalia��o das tend�ncias de infla��o, expressa na ata divulgada nesta quinta-feira pelo BC sobre a reuni�o que o Copom realizou na semana passada, o comit� manteve a perspectiva de reajustes acumulados de 2,9% para telefonia fixa e de 2,8% para eletricidade.
O Copom reconhece tamb�m que no in�cio do ano houve “concentra��o at�pica” de reajustes de pre�os administrados por contrato ou monitorados (combust�veis, energia el�trica, educa��o, sa�de, transporte p�blico, saneamento e outros). Mas acredita que o comportamento desses pre�os tende a ser “relativamente benigno” no segundo semestre.
O colegiado de diretores do BC estima que a infla��o dos pre�os administrados deve encerrar 2011 em 4,3%, e n�o mais 4% como havia calculado na reuni�o realizada no in�cio de mar�o, e elevou de 4,3% para 4,4% a expectativa para 2012. Esse conjunto de pre�os teve peso de 28,83% na composi��o do �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) de mar�o, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
Quanto �s expectativas sobre o IPCA deste ano, o Copom cita o cen�rio de mercado, expresso na pesquisa semanal que a autoridade monet�ria faz com analistas de institui��es financeiras para consultar tend�ncias sobre os principais indicadores da economia. De acordo com a pesquisa, que origina o boletim Focus, a proje��o de infla��o no levantamento feito �s v�speras da reuni�o do Copom indicava o IPCA de 6,29% no ano. Essa perspectiva foi elevada para 6,34% na pesquisa seguinte, divulgada na �ltima segunda-feira (25).
A ata do Copom n�o faz proje��o de infla��o. Cita apenas que a perspectiva elevou-se em rela��o ao valor considerado na reuni�o anterior, e se encontra acima do valor central de 4,5%, meta fixada pelo Conselho Monet�rio Nacional (CMN). O BC mant�m, portanto, a expectativa apontada no Relat�rio Trimestral de Infla��o, divulgado no final de mar�o, que � de 5,6% para o IPCA deste ano.