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Estado de Minas

Pesquisa mostra que renda de analfabetos e negros foi a que mais cresceu na �ltima d�cada


postado em 03/05/2011 15:21

A pesquisa sobre Desigualdade de Renda na D�cada, divulgada nesta ter�a-feira pela Funda��o Getulio Vargas (FGV) aponta que a renda dos analfabetos cresceu 47% entre 2000 e 2009, enquanto a renda das pessoas com ensino superior incompleto caiu 17%.

O estudo mostra tamb�m que a renda dos negros cresceu duas vezes mais do que a dos brancos, nos �ltimos 10 anos. No primeiro grupo, a renda ficou 43% maior e, no segundo, o crescimento foi de 21%. A renda das pessoas pardas cresceu 48%. Os estados do Nordeste foram os que mais cresceram em termos de renda per capita (por pessoa).

O coordenador da pesquisa, Marcelo Neri, atribuiu os resultados � redu��o da desigualdade no pa�s na �ltima d�cada, que caiu em mais de 50%. Em 2010, a desigualdade ficou 16% menor.

“A desigualdade no Brasil est� no seu m�nimo hist�rico, a um n�vel menor que na d�cada anterior, a de 60. Ainda � um n�vel inaceitavelmente alto. Agora, a desigualdade no Brasil pode continuar caindo e os pobres poder�o viver um crescimento chin�s ainda por algum tempo, apesar da economia n�o apresentar uma din�mica de crescimento t�o forte”.


No Maranh�o, o estado mais pobre apontado na pesquisa, a renda cresceu 46%, enquanto em S�o Paulo, o estado mais rico, o crescimento foi de 7%. Neri explicou que, com exce��o do aumento da renda entre analfabetos, o efeito educa��o e de programas sociais foram as principais contribui��es para a redu��o da pobreza na maioria dos casos.

“A renda dos 20% mais pobres em idade ativa teria crescido 55% s� pelo efeito educa��o. Ent�o, este � disparado o principal efeito, seguido de programas sociais”.

Segundo a pesquisa, a renda das mulheres em idade ativa cresceu 38% no per�odo estudado enquanto o crescimento da renda dos homens foi de 16%. Os efeitos esfor�o de trabalho e contribui��o de programas do governo foram os fatores identificados para esse crescimento.

“As mulheres est�o mais presentes no trabalho e trabalhando mais horas e esse crescimento se reflete no aumento da renda. Mas aux�lios como o Bolsa Fam�lia para as mulheres tamb�m contribu�ram um pouco para esse resultado”, esclareceu o economista.


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