Cen�rio de 2012 ser� melhor para pre�o de commodity e exporta��o de manufaturados

Muito provavelmente 2012 ser� um ano em que ficar� muito mais f�cil manipular a macroeconomia do pa�s do que o ano de 2011, avaliou nesta quarta-feira o secret�rio de Pol�tica Econ�mica, do Minist�rio da Fazenda, M�rcio Holland de Brito.

Segundo ele, a Europa e os Estados Unidos v�o contribuir, a partir do ano que vem, em v�rias dire��es para equilibrar a economia mundial, com o aquecimento do consumo de produtos manufaturados e a redu��o da pol�tica expansionista, que t�m inundado o Brasil de moeda estrangeira e pressionado para cima o real.

De acordo com o secret�rio, em 2011, tem ocorrido uma s�rie de combina��es de diversos fatores, que ainda provocam fortes efeitos � economia brasileira. Entre os fatores, est�o o choque de pre�o das commodities no mercado internacional, os efeitos ainda presentes do enfraquecimento das economias mundiais e as exporta��es brasileiras de manufaturados, que sofrem ainda com a queda na renda dos consumidores dos Estados Unidos e da Europa.

“N�o adianta querer vender para os Estados Unidos e a Europa, se eles [a economia de ambos] n�o est�o crescendo. N�o h� milagre. Al�m disso, � um ano [2011] em que, at� junho, o governo americano manter� a pol�tica monet�ria expancionista e severa, com grande aumento de liquidez no planeta. N�o � [um ano] de crise, mas n�o � um ano qualquer”, disse. Segundo ele, este ano ser� de muitas adversidades, mas um ano de acomoda��o da economia.

Um motivo para a acomoda��o � que o Banco Central Europeu, conforme analisou Holland, dever� elevar as taxas de juros como uma estrat�gia para captar recursos e financiar as d�vidas dos pa�ses da regi�o mais rapidamente do que nos Estados Unidos. Com isso, as taxas na regi�o passar�o a ficar mais atrativas do que no mercado brasileiro, provocando uma redu��o da press�o de fluxos de capitais para o pa�s.