O secret�rio de Pol�tica Econ�mica do Minist�rio da Fazenda, M�rcio Holland de Brito, anunciou nesta quarta-feira que o governo analisa como reduzir a indexa��o da economia. Ele, por�m, garantiu que qualquer altera��o n�o significar� “ruptura ou rompimento de contratos”, que dever�o ser alterados � medida de seus vencimentos.
“N�s estamos falando de um outro Brasil. Acho que isso j� est� claro. N�o h� nenhuma medida extraordin�ria e mirabolante que envolva contratos. Muitos planos de investimentos tamb�m s�o realizados em cima desses contratos e s�o de grande import�ncia para o pa�s”, disse.
De acordo com ele, antes de qualquer decis�o, o governo promover� uma discuss�o ampla com a sociedade para descobrir quais pre�os s�o "mais persistentes" e como reduzi-los de forma mais suavizada ao longo do tempo.
Ele deu como exemplo o setor de servi�os, que tem uma variedade maior de indexa��es, e citou o caso dos alugu�is, que t�m parte dos contratos corrigidos pelo �ndice Geral de Pre�os (IGP). Segundo ele, ap�s ampla discuss�o, o objetivo seria induzir a mudan�a nos contratos para outro �ndice, como o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado pelo governo para as metas de infla��o.
Para Holland, � normal que esse tipo de problema passe a ser mais percebido, agora, quando a infla��o est� mais alta, perto de 5% ou 6% ao ano. Nessas situa��es, indicou, tanto nos Estados Unidos, no Jap�o, quanto no Brasil, a tend�ncia � que todos, incluindo os trabalhadores, pressionem para que os reajustes sejam feitos com base em �ndices considerados mais importantes para repor as perdas.
“Os agentes econ�micos disputam por reajustes de pre�os proporcionais � infla��o corrente, acumulada ou esperada. Quando est�o em 4%, isso n�o acontece tanto”, disse.