Os servi�os e produtos com pre�os sob controle ou vigil�ncia do governo s�o justamente os que mais t�m influenciado a infla��o oficial neste ano, considerando o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu 0,77% em abril ante 0,79% em mar�o. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), no acumulado de 2011, a alta do IPCA � de 3,23%, sendo que os produtos aliment�cios acumulam uma varia��o de 2,74% e os n�o aliment�cios sobem 3,38%.
"Isso significa que, neste ano, os alimentos t�m contribu�do com menos express�o do que os produtos n�o aliment�cios para o IPCA. Nessa categoria de produtos n�o aliment�cios, pressionaram os reajustes monitorados e controlados, como �nibus urbano, energia el�trica, taxa de
Refei��o fora de casa
As refei��es fora de casa, a gasolina e a carne est�o entre os principais respons�veis pela alta de 6,51% acumulada pelo IPCA nos �ltimos 12 meses at� abril. No per�odo, as refei��es fora de casa acumulam alta de 12,66%, enquanto a gasolina registra avan�o de 11,68% e as carnes sobem 20,33%. O impacto destes itens no IPCA dos �ltimos 12 meses � de 0,55 ponto porcentual, 0 47 ponto e 0,44 ponto, respectivamente, segundo o IBGE.
Sobre o aumento da gasolina, Eulina disse que h� influ�ncia da alta do etanol, sobretudo em 2011. "A frota brasileira de autom�veis do tipo flex aumentou muito nos �ltimos tempos, ent�o a demanda por etanol tamb�m subiu muito. Como estamos num per�odo de entressafra da cana-de-a��car, o �lcool est� mais caro. Ent�o, o consumidor vai preferir colocar gasolina, pressionando tamb�m os pre�os da gasolina", explicou.
Energia e �nibus
A infla��o deve ser pressionada em maio pelo aumento nas tarifas de energia el�trica em algumas regi�es metropolitanas e tamb�m pela tarifa de �nibus urbano no Rio de Janeiro, que ser� reajustada em 4,17% a partir de amanh�. A avalia��o � da coordenadora de �ndices de pre�os do IBGE. "Outro fator importante � o percurso dos alimentos e os combust�veis, que v�m aumentando consideravelmente", disse Eulina.