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Estado de Minas

Emergentes colocam luta contra infla��o como prioridade


postado em 08/05/2011 16:35

Governos de pa�ses emergentes mudam suas prioridades e, tr�s anos depois da crise financeira internacional, trocam pol�ticas de crescimento por pol�ticas de controle de infla��o. A transforma��o segue a linha das recomenda��es do Banco de Compensa��es Internacionais (BIS) de abandonar momentaneamente as pol�ticas de promo��o do crescimento.

Na �sia, a toler�ncia com a infla��o foi alta durante os �ltimos dois anos, em uma decis�o de que incentivar o crescimento era a prioridade. Agora, BCs revertem essa tend�ncia e a percep��o � de que novos est�mulos ao crescimento teriam efeitos negativos. "Qualquer tentativa de elevar as taxas de expans�o do PIB acima de seu potencial apenas levar�o a maior infla��o, mas n�o gerar�o nem um crescimento dur�vel nem ganhos na cria��o de postos de trabalho ", afirmou Kaushik Basu, conselheiro do Minist�rio das Finan�as da �ndia na �ltima sexta-feira.

Ele admite que, no curto prazo, cortar a infla��o pode ter um impacto negativo para o crescimento. Mas essa seria a �nica forma de promover um crescimento sustent�vel. "A economia Indiana est� operando no limite de sua capacidade. N�o acho que devemos explorar um crescimento maior, sacrificando a infla��o", disse.

Na Coreia do Sul, uma avalia��o do governo admitiu que a economia enfrenta uma "persistente" infla��o, mesmo diante das medidas de controle. Em abril, a taxa de infla��o foi de 4,7%, quarto m�s consecutivo de alta gerado pela eleva��o nos pre�os de commodities agr�colas e petr�leo. Assim como ocorreu na �ndia o governo de Seul mudou sua prioridade. No lugar de promover o crescimento da economia, passou a focar no controle da infla��o.

Na China, o governo chegou a punir empresas que estejam "incentivando" os temores inflacion�rios. A Unilever foi multada em US$ 300 mil por "espalhar informa��es sobre a alta nos pre�os". Pequim registrou no m�s de mar�o uma infla��o de 5,4%, a maior em 32 meses. A alta havia sido gerada por um aumento de 11% nos pre�os de alimentos. O governo anunciou que o controle da infla��o passou a ser prioridade e, desde outubro, elevou a taxa de juros em quatro oportunidades.

Politicamente, a infla��o � considerada como uma amea�a na China j� que poderia minar os ganhos econ�micos para a classe m�dia que acaba sendo a base de sustenta��o pol�tica do governo. Pequim estabeleceu que empresas est�o proibidas em falar em p�blico sobre a infla��o. As autoridades temem que isso leve a um espiral, aprofundando ainda mais a crise. Na avalia��o do Banco Mundial, a infla��o na China em 2011 ficar� em 5%, um ponto porcentual acima da meta.


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